FELIZ NATAL
VOLUME DE GELO NO ÁRTICO ESTÁ REDUZINDO
JUSTIÇA SUSPENDE DECRETOS ESTADUAIS EM DEFESA DE PEIXES EM EXTINÇÃO
AUMENTA 66% DA ÁREA DEGRADADA DA AMAZÔNIA
MARES BRASILEIROS SÃO DECLARADOS SANTUÁRIOS OFICIAIS
ALGAS PROVOCAM "MANCHA" NO MAR GAÚCHO
IBAMA APLICA R$ 38 MILHÕES EM MULTAS NA BAHIA
AUDIÊNCIA PÚBLICA EM PIRATINI/RS SOBRE SILVICULTURA
AUDIÊNCIA PÚBLICA: REÚSO DAS ÁGUAS EM PORTO ALEGRE
A LEI - O Programa de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento das Águas, sancionado no dia 8 de agosto de 2008, estabelece a captação, o armazenamento e a utilização da água da chuva e das águas servidas (da pia, do chuveiro, do tanque, etc.) para serviços de limpeza, manutenção de jardins e descarga de vasos sanitários, bem como a instalação de hidrômetros individuais nos condomínios. De acordo com a nova legislação, as edificações também deverão utilizar bacias sanitárias com volume reduzido de descarga, chuveiros e lavatórios com volumes fixos de liberação de água e torneiras com arejadores.
IBGE DIVULGA DADOS AMBIENTAIS DOS MUNICÍPIOS
A Pesquisa de Informações Municipais (Munic), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) nesta sexta-feira, revela que mais de 90% dos municípios brasileiros, ou 5.040 das cidades, sofrem algum problema ambiental. As questões mais freqüentes são queimadas, desmatamento e assoreamento dos rios. Outro dado chama a atenção: só 18,7% dos municípios brasileiros dispõem de estrutura adequada para enfrentar os desafios ambientais. Essas cidades possuem três tipos de ferramentas para lidar com os problemas: secretaria ou órgão similar de meio ambiente, recursos específicos para a área e conselho de meio ambiente ativo. A íntegra no site: www.ibge.com.br
DECRETO 6686, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2008
TJSC MULTA RESTAURANTE TAIKÔ EM JURERÊ INTERNACIONAL
CARLOS MINC NAS PÁGINAS AMARELAS
O senhor foi nomeado ministro para agilizar as licenças ambientais para obras públicas?Tenho essa fama, e ela serviu para que o Lula me chamasse, mas essa não é a minha característica principal. Tenho mais de vinte anos de luta ecológica. Não vou me tornar um facilitador de licenças pura e simplesmente. O que fiz foi eliminar etapas inúteis. Há gente que acha que ministro do Meio Ambiente é uma espécie de beque de roça do desenvolvimento, que sempre deve dizer: "Por aqui, não passa". E, quando passa, ainda tem de pedir desculpa por dar legalmente uma licença. Essa idéia é equivocada. Quando a obra atende aos quesitos do licenciamento, não tem por que travar. Se não dá para dar a licença, não cozinho ninguém. Aviso logo e vou à televisão dizer por quê.
O que a televisão tem a ver com isso?Em tudo o que eu faço tem televisão. Cheguei à conclusão de que é a visibilidade que faz as pessoas dar importância a um trabalho. Quando era deputado estadual no Rio, fiz uma lei obrigando motéis a vender camisinhas a preço de custo aos hóspedes. Depois, fui até o obelisco da Avenida Rio Branco, um símbolo fálico da cidade, e coloquei nele um camisão de 18 metros de altura. As pessoas entenderam logo a mensagem: camisinha é fundamental.
O senhor se incomoda em ser classificado de "midiático"?Eu mesmo me chamo assim. Não vejo problema em criar uma situação que chame a atenção da mídia. Quando era deputado, levei a imprensa a um edifício para mostrar uma moradora que, a partir de uma lei minha, garantiu o direito de sua empregada de usar o elevador social. Apareceu a empregada entrando pela porta da frente com o mandado de segurança na mão, tal como uma carta de alforria. No fim, ela deu um beijinho na patroa. Foi o fecho da matéria do Jornal Nacional. A minha estratégia é essa. Dizem que quero aparecer, mas o fato é que ninguém lê o Diário Oficial. A mídia quer notícia? Eu dou notícia.
É para tornar tudo mais interessante que o senhor acompanha as apreensões do Ibama?É importante para os servidores mostrar o seu trabalho lá na ponta do processo: as ameaças, as marcas de balas nos seus carros, as dificuldades de estar no meio do mato, e por aí vai. Quando vou, a imprensa vai atrás e eleva o moral do pessoal. Comigo junto, a manchete é muito maior. Já apreendi pássaros em Pernambuco e destruí fornos de carvoarias na Bahia. Midiático como sou, subi em trator e arremeti contra os fornos que queimavam madeira.
Em junho, o senhor comandou a apreensão de gado em reservas florestais no Pará e, depois, vendeu as cabeças confiscadas por um preço vil.Esses bois piratas viraram até piada, mas o negócio foi bom. Havia 40 000 cabeças de gado nas reservas. Mesmo com uma infinidade de ordens judiciais, ninguém as tirava de lá. Fomos, tomei 4 200 cabeças e as vendi. O governo só teve prejuízo porque os leilões foram boicotados. Vou fazer tudo de novo: apreender e, em seguida, vender.
Mas o senhor gastou mais com a operação do que arrecadou. Não foi um erro?O objetivo não era dar lucro, mas combater o crime. As pessoas não podem enriquecer com a devastação.
O senhor vive brigando, por meio da imprensa, com seus colegas de ministério, mas alguns deles dizem que é tudo combinado. É verdade?É, mas há exceções. A suspensão do asfaltamento da BR-319, que liga Porto Velho a Manaus é uma. O Alfredo Nascimento (ministro dos Transportes) soube pelo jornal e quis me matar, literalmente. Fui chamado para uma reunião com ele, a Dilma (Rousseff, da Casa Civil) e o presidente Lula. Eles olharam para mim com aquela cara que você pode imaginar. Eu deveria ter avisado, mas era aquilo mesmo: o asfaltamento tinha de parar.
O senhor poderia citar exemplos de brigas que foram apenas teatro?Já avisei antes o (Reinhold) Stephanes (Agricultura) e o (Edison) Lobão (Minas e Energia) de que ia falar mal deles nos jornais. Dizem que sou errático, porque vou muito adiante e, depois, volto um pouquinho. Mas essa é minha tática. Bato, derrubo forno, leilôo boi pirata, mas não vejo problema em recuar para adequar uma lei à realidade. Vai parecer um auto-elogio, mas sempre fui bom negociador.
O senhor é mesmo muito criticado por voltar atrás em suas posições.Apanho muito. Fui acusado de voltar atrás no caso da lista dos maiores desmatadores. Independentemente de discutir se a lista era bem-feita ou não, ela evidenciou que não se pode assentar sem-terra na Amazônia. Primeiro, porque floresta não é área improdutiva para fazer reforma agrária. Depois, porque esses assentamentos não são sustentáveis. O resultado do terremoto que fiz não será se perdoei o Incra ou se o ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) olhou torto. O saldo será sentido em dois anos, com direito a capa de VEJA e matéria do Fantástico: vai ser a mudança do modelo de reforma agrária.
Qual foi o pior momento?O que eles contaram para o meu pai que tinham feito comigo. Meu pai está vivo até hoje, mas, naquele dia, quase se foi. O que fizeram foge à razão. A tortura é uma coisa inqualificável, mas tem um objetivo – obter informação. Agora, torturar familiar de preso é doença pura.
O que fizeram com o senhor?Não quero falar sobre esse assunto.
Qual é sua posição em relação à maconha?Defendo a legalização como forma de combate ao tráfico. A guerra da droga mata mais que overdose. Melhor do que gastar dinheiro com repressão é fazer campanhas para educar. Veja o caso do cigarro. O consumo está caindo no mundo, porque se gasta o dinheiro com campanha, e não com proibição.
O senhor já foi chamado de maconheiro por propor leis em favor de usuários de drogas.Pois é, porque tento mostrar que o usuário e o dependente são diferentes. O usuário não tem afetadas suas funções físicas, psicológicas e sociais. Já o dependente tem um problema de saúde. O estado deveria ter políticas para os dependentes, e não tem. Os usuários têm suas responsabilidades, mas não dá para apontar o dedo para quem fuma um baseado e dizer que ele é culpado por tudo o que está aí.
O senhor já fumou maconha?É uma pergunta a que não respondo, por ser absolutamente irrelevante. Não trato de minha vida pessoal. É a mesma coisa quanto aos gays. Quando comecei a legislar em favor deles, perguntaram se eu era gay.
Como o senhor lida com essas insinuações?Nunca vou responder a elas. Na Assembléia do Rio, diziam até que eu legislava em causa própria. Veja só: quer dizer que tem de ser gay para fazer uma lei em favor deles? Essa é uma forma de amesquinhar a política.
O senhor já disse que é "quase gay". Como se deve entender sua declaração?Era uma brincadeira do tempo em que se usava a expressão GLS (gays, lésbicas e simpatizantes). Eu dizia que era o S, o simpatizante. Depois fiz tantas manifestações e leis em favor dos gays que podia dizer que era mais que S, era integrante de carteirinha da comunidade. Só isso. Eu e o (governador fluminense) Sérgio Cabral somos co-autores de leis que podem deixar um político estigmatizado em setores mais conservadores. Por isso, brinco que somos parceiros civis. A gente até saiu na capa de um jornal. Estávamos abraçados, na Parada Gay deste ano.
CONAMA ABRE VAGAS PARA CONSELHEIROS
GISELE BUNDCHEN LANÇA PROJETO AMBIENTAL
LANÇADO PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA
Principais objetivos do Plano Nacional sobre Mudanças do Clima
1) Identificar, planejar e coordenar as ações para mitigar as emissões de gases de efeito estufa geradas no Brasil, bem como àquelas necessárias à adaptação da sociedade aos impactos que ocorram devido à mudança do clima;
2) Fomentar aumentos de eficiência no desempenho dos setores da economia na busca constante do alcance das melhores práticas;
3) Buscar manter elevada a participação de energia renovável na matriz elétrica, preservando posição de destaque que o Brasil sempre ocupou no cenário internacional;
4) Fomentar o aumento sustentável da participação de biocombustíveis na matriz de transportes nacional e, ainda, atuar com vistas à estruturação de um mercado internacional de biocombustíveis sustentáveis;
5) Buscar a redução sustentada das taxas de desmatamento, em sua média quadrienal, em todos os biomas brasileiros, até que se atinja o desmatamento ilegal zero;
6) Eliminar a perda líquida da área de cobertura florestal no Brasil, até 2015;
7) Fortalecer ações intersetoriais voltadas para redução das vulnerabilidades das populações;
8) Procurar identificar os impactos ambientais decorrentes da mudança do clima e fomentar o desenvolvimento de pesquisas científicas para que se possa traçar uma estratégia que minimize os custos sócio-econômicos de adaptação do País. (com informações MMA)
BICHOS TAMBÉM PRECISAM DE AJUDA EM SC
Itajaí - Contato Bianca - Ong Viva Bicho - (47) 8425-1459 /9903-5441 / Blumenau - Contato para doações: e-mail: aprablu@terra. com.br (Bárbara) (com informações GAE/RS)
VÂNDALOS DESTROEM LIXEIRAS
CONCENTRAÇÃO RECORDE DE CO2
SUSPENSA DRAGAGEM DO PORTO DE PARANAGUÁ
OCEANOS MAIS ÁCIDOS?
PROIBIDA PESCA DA LAGOSTA NO LITORAL BRASILEIRO
REUNIÃO DO CONSEMA
BANRISUL COLETA PILHAS E BATERIAS
PROCURADORIA DÁ PARECER CONTRA IMPORTAÇÃO DE PNEUS USADOS
GVT DEVE RETIRAR "ERB" (ANTENA) EM GUAÍBA
APROVADO PROJETO DO PONTAL DO ESTALEIRO SÓ EM PORTO ALEGRE
SELOS DE EFICIÊNCIA PARA CARROS
TRF AUTORIZA A CONTINUIDADE DE OBRAS NOS MOLHES DE RIO GRANDE
MMA LANÇA LIVRO VERMELHO DE ANIMAIS EM EXTINÇÃO
JUSTIÇA DETERMINA PARALISAÇÃO DE MINERADORA DE CARVÃO EM SC
RESOLUÇÃO N.º 401 DO CONAMA SOBRE PILHAS E BATERIAS
MP FISCALIZA CUMPRIMENTO DOS TACS EM SANTA CATARINA
JUSTIÇA INTERDITA ATERRO SANITÁRIO DE CAPÃO DA CANOA
DUCHA DA PRAIA COM ÁGUA DO MAR
GRAVATAÍ: TJ/RS MANTÉM PROIBIÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO EM ÁREA PROTEGIDA
PLÁSTICOS OXIBIODEGRADÁVEIS NÃO SE DECOMPÕEM COMO PROMETIDO
DIESEL UM POUCO MAIS LIMPO SÓ EM 2014
A decisão tomada na madrugada de quinta para sexta-feira entre governo federal, Petrobras, Fecombustível - Federação Nacional do Comércio de Combustíveis , ANP – Agência Nacional do Petróleo, ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores e as montadores de motores frustrou aqueles que esperavam ansiosos pelo dia 1º de janeiro de 2009.
Na data, de acordo com a resolução 315 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, de 2002, todo o diesel comercializado no país deveria ter, no máximo, 50 partículas de enxofre por milhão. No entanto, depois de o setor de petróleo e de veículos afirmarem de que a resolução não seria cumprida, o governo interveio na tentativa de negociar valores e prazos e as exigências afrouxaram.
Enquanto em países da Europa e nos Estados Unidos, a meta é que o diesel de 10 ppm de enxofre chegue a zero em pouco tempo, no Brasil, a partir do ano que vem, apenas o diesel utilizado por ônibus urbanos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro – que hoje tem concentração de enxofre de 500 ppm – deverá conter, no máximo, 50 ppm. A determinação deve ser gradativamente estendida a Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e as regiões metropolitanas de São Paulo, da Baixada Santista, Campinas, São José dos Campos e Rio de Janeiro até 2011.
Para as demais cidades do país, onde o diesel tem concentração de 2.000 ppm de enxofre, a redução será bem menor: vai para 1.800 ppm no começo do ano que vem e, só em 2014, cai para 500 ppm.
Paulo Saldiva, coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, diz que “uma decisão como essas só é imaginável em um cenário em que a vida humana não vale nada”. Segundo o médico, na cidade de São Paulo, os poluentes emitidos pela queima do diesel são responsáveis pela metade da poluição total! Em outras cidades brasileiras, essa quantidade fica entre 30 e 40%.
Saldiva ainda explica que um adiamento como esses tem conseqüências por décadas. Se um caminhão sem a tecnologia para receber o diesel mais limpo continuar a ser vendido pelos próximos cinco anos – e for utilizado por 20 ou 30 anos – por todo esse tempo não haverá abatimento suficiente de poluentes.
“Com esse projeto, acabamos de concordar que só na Região Metropolitana de São Paulo, teremos 15 mil mortes a mais nos próximos 30 anos – mais do que a quantidade de vítimas da tuberculose ”, revela. Ele lembra que não adianta tentar compensar essas emissões de enxofre mais tarde, pois quem ficar doente antes disso não terá o que comemorar.
Causador dos mesmos males que o cigarro – doenças cardiovasculares e respiratórias, câncer e aborto –, para os cidadãos, o enxofre tem a desvantagem de que não se pode escolher respirá-lo ou não. “Mais uma vez, as crianças, os idosos e os pobres serão os que mais vão sofrer com essa medida, que mostra que o Ministério do Meio Ambiente não tem preparo para lidar com as questões urbanas e está focado apenas no assunto do desmatamento e da preservação da floresta”, se indigna Saldiva.
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LICENÇAS DE SILVICULTURA DEVEM ATENDER CRITÉRIOS TÉCNICOS
As novas licenças a serem fornecidas pela FEPAM para as atividades de silvicultura no Estado deverão obedecer aos critérios gerais propostos por técnicos da Fundação Zoobotânica. A decisão é da 4ª Câmara Cível do TJRS, em decisão unânime. As licenças já expedidas continuam em vigor. A Desembargadora Agathe Elsa Schmidt da Silva, relatora, considerou que a ausência de limites objetivos no zoneamento ambiental aprovado no âmbito do Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA, “é efetivamente preocupante, já que o esvazia como instrumento de orientação do processo de licenciamento”. Afirmou que na ausência de outros limites, os propostos pela equipe de técnicos da Fundação Zoobotânica são efetivamente os mais adequados – “os únicos que atendem ao dever de proteção ao meio ambiente”. O Colegiado aplicou os princípios da precaução, prevenção e do desenvolvimento sustentável. A decisão terá efeito até que sejam aprovados limites objetivos ao zoneamento ambiental pelo plenário do CONSEMA ou a ação seja finalizada. Os Desembargadores João Carlos Branco Cardoso, que presidiu o julgamento, e Alexandre Mussoi Moreira, acompanharam o voto da relatora. A íntegra da decisão da 4ª Câmara Cível está no site www.tj.rs.gov.br, processo n.70025340027.
MORRO DO OSSO É PROPRIEDADE DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
FÉRIAS
Este que vos fala estará em férias...Eu também mereço. Mas por pouco tempo. 15 dias. O mais afastado possível de mails e internet. Mas, se tiver um tempinho, ou após a trip, vou tentar mostrar o que vi de proteção ao meio ambiente, com as respectivas soluções que o velho mundo está buscando. Abraços e salve!
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CANDIDATOS DE POA APRESENTAM PROPOSTAS
MANUELA: A Criação do IPTU Verde e ISS Verde, com a redução do valor de tarifas públicas municipais para as residências e empresas que implantem tecnologias destinadas a diminuir o sobre o meio ambiente. Além disso, pretendo criar o Plano Diretor do Lixo, a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) e o Instituto de Planejamento Urbano. A AAE é um processo formal, sistemático, público, democrático e participativo de previsão e avaliação dos impactos ambientais, que prevê a apresentação de alternativas sustentáveis para as políticas, planos, programas e projetos governamentais. Já o Instituto de Planejamento Urbano será a instituição criada para produzir soluções integradas na cidade e com os municípios da Região Metropolitana, trabalhando de forma integrada com a Secretaria de Desenvolvimento. Caberá ao Instituto de Planejamento captar recursos e atrair investimentos que viabilizem a implantação de planos, programas, projetos e obras para o desenvolvimento urbano e ambiental. Ainda pretendo implantar um sistema de transporte público integrado e multimodal - metrô, ônibus, lotações e ciclovia. Assim, o metrô operará integrado a um sistema racional de ônibus e de lotações que, por sua vez, será útil às pessoas que precisem ou queiram usar bicicleta para cumprir parte de seu trajeto.
AB: Qual sua opinião sobre o projeto de lei de revisão do Plano Diretor que está em debate na Câmara de Vereadores?
MANUELA: Discordo da proposta e do processo adotado para construí-la. Meu governo proporá uma revisão realmente profunda do Plano Diretor e estimulará a população a participar do debate sobre as mudanças. O que tivemos até aqui foi um debate muito restrito que produziu uma revisão extremamente limitada. O texto que aguarda decisão da Câmara despreza e, a rigor, contraria essa concepção. Porque a revisão do nosso PDDUA, em vigência desde 1999, encaminhada sob a forma de projeto de lei pelo Executivo à Câmara Municipal - em setembro de 2007 - envolve temas que dizem respeito a questões pontuais, fragmentadas, que não permitem a necessária revisão conceitual do projeto de cidade como um todo.
AB: Quais os projetos para melhora do saneamento básico em Porto Alegre?
MANUELA: Com a execução do projeto socioambiental, decisivo para a despoluição do Guaíba, serão ampliados os sistemas de esgotamento sanitário do Centro, da Zona Sul e da Zona Norte, melhorando as condições de vida da população. Em conseqüência dos investimentos de aproximadamente R$ 200 milhões, do Governo Federal e da Prefeitura, o volume de esgoto tratado, do Centro e da Zona Sul (Ponta da Cadeia, Cavalhada e Restinga), será aumentado de 27% para 77%. Na Zona Norte serão construídos mais 50 quilômetros de rede coletora de esgoto, duas estações de bombeamento e uma de tratamento de esgoto. Além disso, irei articular com os municípios vizinhos a formação de um consórcio metropolitano e da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento dos Municípios da Região Metropolitana, que facilite o acesso das prefeituras a financiamentos federais para os serviços de abastecimento de água, redes de abastecimento de água, redes de esgotos, drenagem urbana, coleta e deposição de lixo.
AB: O que a candidata pensa sobre o cercamento dos parques?
MANUELA: Não sou a favor ou contra. Vou cumprir a lei municipal que prevê plebiscito. Independentemente do resultado, pretendo devolver às famílias os parques atualmente transformados em redutos de traficantes e de usuários de drogas. Cercar parques não é a garantia de que o espaço seja seguro. Temos que iluminar estes espaços e revitalizá-los, ocupando-os com atividades culturais e garantindo maior vigilância da Guarda Municipal.
AB: O que a candidata pensa sobre a ocupação das margens do Guaíba e de outras áreas consideradas de preservação permanente?