SACOLAS DE PLÁSTICO NO RS
LIVE EARTH PEDIRÁ REDUÇÃO DE 90% DAS EMISSÕES DE GÁS CARBÔNICO
Wall explicou que o Live Earth contará com 6 mil eventos simultâneos em 109 países. Entre eles, destacou os organizados em Kyoto, cidade japonesa onde foi assinado o protocolo de combate às mudanças climáticas, e em uma estação científico-meteorológica britânica na península antártica. "No dia 7 de julho estaremos em pleno inverno na Antártida, o que significa que será um verdadeiro desafio", afirmou Gore. Ele disse que a península antártica "é um dos dois lugares onde as temperaturas já estão subindo muito rápido. O outro fica no Ártico".
Segundo Gore, a nova meta de 90% de redução para os países ricos é justificada pelas últimas publicações científicas que revelam um preocupante degelo nos pólos norte e sul, mais acelerado do que o previsto. "Temos que ser intrépidos, ir rápido", disse Gore. Gore informou que a estratégia de sua campanha pelo meio ambiente, à qual se dedica totalmente desde que perdeu as eleições presidenciais de 2000, consiste em colocar informação ao alcance das pessoas, propor soluções e convencer a todos de que devem pressionar seus governos. Ele afirmou que os Estados Unidos têm uma responsabilidade particular. "Este país, mais do que qualquer outro, deveria demonstrar liderança e agir rápido".
A meta de 90% de redução de gases figura entre os sete objetivos fixados por Gore para o Live Earth, que além disso incluem o comprometimento pessoal de cada um para reduzir sua própia produção de CO2. Os organizadores anunciaram que o shows especiais acontecerão em Nova York, Londres, Sidney, Tóquio, Xangai, Rio de Janeiro, Johanesburgo e Hamburgo. Entre os 150 artistas participantes estão The Police, Genesis, Bon Jovi, Kanye West, Kelly Clarkson, Black Eyed Peas e Jack Johnson. (Folha Online)
NÍVEL DO MAR SOBE SANTA CATARINA
O instituto cogita como causas, além de alterações na crosta, para o resultado exorbitante de Macaé: efeitos do vento, em razão da localização geográfica da cidade fluminense, e efeitos causados pelo crescimento acelerado na região, que estaria provocando alterações nos rios que deságuam em Macaé e adjacências. (AMBIENTE VITAL)
POPULAÇÃO SERÁ DE 9 BILHÕES DE PESSOAS EM 2050
O mundo terá em 2050 cerca de 2,5 bilhões de habitantes a mais do que hoje, elevando o total de moradores do planeta a 9 bilhões, estima um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quarta-feira. E até 2030, cinco bilhões de pessoas viverão nas cidades, o equivalente a 60% da população, disse o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). No ano em que o mundo ultrapassa uma marca de mais de 50% de seus 6,6 bilhões de moradores vivendo em centros urbanos, o UNFPA dedicou seu relatório anual Situação da População Mundial 2007 ao tema da urbanização.
O crescimento urbano ocorrerá quase que exclusivamente no mundo em desenvolvimento, onde em 2030 viverão 80% da população das cidades, disse a ONU. Em 30 anos, a população urbana nos países ricos aumentará em apenas 100 milhões de pessoas, o equivalente a 11% da população urbana atual nesses países. Na América Latina, 200 milhões de moradores urbanos adicionais até 2030 significarão um aumento de 50% em relação a hoje. Já na Ásia e na África, carros-chefes do crescimento das cidades, a população urbana dobrará neste período. Com as cidades desses continentes crescendo ao ritmo de um milhão de habitantes por semana, quase sete em cada dez cidadãos urbanos serão asiáticos ou africanos em 2030, previu o estudo.
GALÁPAGOS EM PERIGO
Em abril, o presidente equatoriano Rafael Correa declarou que as ilhas estão em risco e propôs restringir a atividade turística e as permissões de habitação da área. O Comitê do Patrimônio Mundial, que analisa o estado de conservação de 830 patrimônios mundiais, afirmou que o número de passageiros de cruzeiros aumentou 150% em 15 anos. Além de Galápagos, o Parque Nacional Niokolo-Koba, do Senegal, também foi incorporado à lista devido à caça indiscriminada e ao projeto de construção de uma represa no local.
CÃES TRABALHADORES
SACOLAS ECOLÓGICAS EM SUPERMERCADOS DO PARANÁ
EFICÁCIA INDUSTRIAL EM FAVOR DO MEIO AMBIENTE
Se as medidas de eficácia provadas na indústria mundial fossem aplicadas, isso permitiria reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) entre 19% e 32%, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). Isso significaria diminuir entre 7,4% e 12,4% o total de emissões no mundo, afirma a AIE, em um estudo publicado nesta segunda-feira sobre o potencial dos dispositivos de eficiência energética conhecidos. O CO2 é o principal gás causador do efeito estufa. A indústria mundial representa 36% das emissões de CO2. Entre 1971 e 2004, o consumo de energia cresceu 61%, principalmente em alguns países emergentes importantes, o que aumenta ainda mais a quantidade de CO2 lançada à atmosfera. (CLICRBS)
162 MUNICÍPIOS NO RS LICENCIANDO
EVENTO NA UFRGS
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PIORAM QUALIDADE DO AR NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE
As condições climáticas pioram a qualidade do ar na região metropolitana de Porto Alegre. O nível de poluição ficou inadequado na estação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) na Vila Ezequiel, em Esteio. Nessa situação, o ar é prejudicial principalmente para pessoas com problemas respiratórios. Os poluentes têm origem nas indústrias e automóveis.
O meteorologista da Fepam Flávio Wigand explica que há um bloqueio da poluição. Segundo ele, quando há "inversão térmica", a temperatura vai aumentando conforme a altitude. – Isso faz com que a atmosfera fique muito estável e dificulta os movimentos verticais. Então, os poluentes não conseguem se dispersar para níveis mais altos. O vento fraco é outro fator. O último registro de qualidade inadequada era de fevereiro, também em Esteio.
HOJE INICIA O INVERNO
INICIATIVA DO GOVERNO PARANAENSE
ATIVIDADES DE SILVICULTURA E A LICENÇA ÚNICA NO RS
AMBEV FAZ ACORDO COM MP
Estas são algumas das obrigações contidas no Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado entre a Ambev e o MP de Viamão. As medidas têm o propósito de compensar os impactos ambientais negativos irrecuperáveis decorrentes dos vazamentos identificados nos autos de inquérito civil instaurado.A Promotoria de Justiça de Defesa Comunitária do Município apura nas esferas cível e criminal a poluição ocorrida em córregos de Águas Claras. Representações assinadas por proprietários de sítios da localidade denunciaram a multinacional como responsável por espalhar detritos nas águas de um arroio. O fato foi constatado pela Fepam e pelo Batalhão Ambiental.
A indústria deverá entregar ao MP de Viamão relatório técnico indicando ações de recuperação da vegetação e dos recursos hídricos atingidos. A execução do cronograma de atividades também será comprovada por fotos. A empresa ainda deverá descrever o processo utilizado no tratamento dos efluentes industriais da filial de Águas Claras.
A Ambev também tem 30 dias para comprovar as providências adotadas para regularizar a sinalização náutica do emissário final situado no local denominado “Pontal dos Abreus”, no estuário da Lagoa dos Patos.Ainda, não deverá permitir o transbordamento ou lançamento de efluentes poluentes e resíduos de qualquer natureza provenientes da filial em condições de contato direto com corpos d’água naturais superficiais ou subterrâneas. Em caso de descumprimento de qualquer cláusula do termo foi fixada multa de R$ 200 mil.
A Ambev observou que a celebração do TAC “não implica em confissão no tocante a violação das normas ambientais, nem representa a admissão de autoria de qualquer crime ambiental”. A promotora de Justiça Anelise Stifelman disse que em se tratando de um acordo “que visa tão somente evitar o ajuizamento de ação civil pública contra a empresa, tais obrigações se, efetivamente, forem cumpridas, certamente reverterão em prol do meio ambiente”. (Com informações do MP/RS).
CHINA É O MAIOR EMISSOR DE CO2
Particularmente, prefiro uma nação que tenha um crescimento menor em relação aos demais, mas que atue compromissada com o meio ambiente e com o desenvolvimento social. Sobre o crescimento da emissão de CO2, o site da MNP informa que a emissão total de gás carbônico gerado por combustíveis fósseis, na China, cresceu 9% em 2006, enquanto que as emissões dos Estados Unidos caíram 1,4%, na comparação com 2005. Na Europa, as emissões teriam ficado constantes, segundo a agência.
FORÇA-TAREFA NOS LICENCIAMENTOS DO RS
QUINTA-FEIRA TEM REUNIÃO DO CONSEMA
AMAZONAS E A POLÍTICA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Uma das inovações da lei amazonense é a instituição da 'Bolsa Floresta', incentivo destinado a famílias de ribeirinhos e comunidades tradicionais que vivem no entorno ou dentro de unidades de conservação estaduais. Mensalmente, essas famílias poderão receber dinheiro por evitar desmatamento e proteger a floresta coletivamente. Os recursos da bolsa serão provenientes de um fundo financeiro também criado pelo governo. Na solenidade de lançamento da política, o governador frisou que esse mecanismo pretende zerar o desmatamento em unidades de conservação.
A Revista Veja dessa semana traz uma reportagem elogiando a instituição dessa política no Amazonas. Iniciativas desse porte devem ser sempre elogiadas, e que sirvam de inspiração para os demais políticos, para definir o meio ambiente como peça principal dos governos, promovendo o desenvolvimento econômico de maneira sustentável, e não de forma a beneficiar este ou aquele empreendimento.
AUDIÊNCIA PÚBLICA DO PLANO DIRETOR
Os prédios poderão atingir 27 ou 33 metros de altura na maior parte das quadras dos bairros centrais, conforme o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS). Hoje, 80% dessas áreas permitem prédios de 52 metros, segundo estimativa da prefeitura
ÁREA LIVRE
Os empreendedores terão de reservar 10% do terreno para uma área livre, permeável e vegetada - a prefeitura defende 12,5% a 20% do total. O afastamento do prédio em relação ao limite do terreno deve variar o equivalente entre 18% e 25% da altura. Hoje, o Plano Diretor prevê 18% para todos os imóveis
SACADAS
Poderão ter até 20% da área adensável do apartamento - de maneira geral, em um imóvel de cem metros quadrados, por exemplo, o dono terá autorização para construir uma sacada de 20 metros quadrados. Não haverá impedimento para o fechamento das sacadas, o que já ocorre hoje.
ESTUDOS DE IMPACTO DA VIZINHANÇA (EIV)
Grandes empreendimentos, como shoppings e hotéis, precisam passar por estudos de impacto. Para compensar os efeitos negativos, terão a obrigação de oferecer contrapartidas.
INTERESSE CULTURAL
Porto Alegre terá mais de cem áreas de interesse cultural, espaços com restrições para a construção. Hoje, a Capital conta com cerca de 80 locais como esse.
RECICLAGEM DE ÓLEO DE FRITURAS EM POA
Seguem aí, então, os endereços dos primeiros 24 postos de coleta, já instalados em Porto Alegre:
02 - Câncio Gomes - Travessa Carmen, 111
03 - CAR Norte - Av. Bernardino Silveira Amorim esquina Bernardino Silveira Pastoriza
04 - Cavalhada - Av. Otto Niemeyer, 3206
05 - Coleta Seletiva - Av. Wenceslau Escobar , 1980
06 - Conceição - Rua Alberto Bins, sob a Elevada da Conceição
07 - Cruzeiro - Av. Moab Caldas, 528
08 - Fátima - Rua Alfredo Ferreira Rodrigues, 975
09 - Freitas e Castro - Rua Profº Freitas e Castro, 95
10 - Gasômetro - Av. Mauá, 158
11 - Humaitá - Rua José Aluísio Filho, 780
12 - IAPI- Av. Assis Brasil, 1715
13 - Ipanema - Av. Guaíba, 2027
14 - Lami - Beco do Pontal, s/nº (ao lado do número 12 - DMAE)
15 - Lomba do Pinheiro - Estrada Afonso Lourenço Mariante, 4401
16 - Niterói - Rua Niterói, 19
17 - Nordeste - Rua Dom Jaime de Barros Câmara, 815
18 - Pereira Franco - Rua Pereira Franco, 135
19 - Porto Seco - Av. Plínio Kroeff, 752
20 - República - Rua da República, 711
21 - Restinga - Rua Rubens Torelli, 50
22 - Silva Só - Rua Silva Só esquina com Av. Protásio Alves, sob Elevada do Viaduto Tiradentes
23 - Tenente Alpoim - Rua José Luiz Rodrigues Sobral, 958
24 - Visconde do Herval - Rua Visconde do Herval, 945.
DECISÃO JUDICIAL SOBRE O USO DE ANIMAIS EM AULAS PRÁTICAS NA UFRGS
VAZAMENTO DE MINÉRIO NO PARÁ
A estrada que passa ao lado da mineradora Imerys Rio Capim Caulim, ligada ao grupo Vale do Rio Doce, ficou coberta pela mistura de água e caulim. Diques de concreto foram improvisados na tentativa de conter o vazamento, mas o esforço não foi suficiente e o produto se espalhou.
O caulim é um minério argiloso usado na fabricação de papéis, tinta, cerâmicas e na indústria farmacêutica. A empresa calcula que cerca de 20 mil metros cúbicos do produto tenham vazado.
Os ribeirinhos estão assustados. Dezoito famílias tiveram de ser remanejadas para uma escola como medida de segurança.
Peritos fizeram um sobrevôo na área para avaliar a extensão do problema. A empresa diz que o material não é tóxico, mas admite que pode causar mortandade de peixes. "A alteração de ph da água, de temperatura, tudo isso pode provocar morte de peixes. Mas essas alterações não serão permanentes", afirma Waldemir Queiroz, gerente da empresa.
A empresa divulgou nota lamentando o acidente e informando que o vazamento já foi controlado. Segundo a nota, em uma semana todo o produto químico já terá sido dispersado pelas marés.
PLANTE UMA ÁRVORE NO CLICK ÁRVORE
GEOINFORMAÇÃO SOBRE A AMAZÔNIA
APROVADA A MP QUE DESMEMBRA O IBAMA
O Plenário aprovou hoje a Medida Provisória 366/07, que cria o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade para cuidar da política nacional de unidades de conservação da natureza a partir da divisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que cuidará do licenciamento ambiental. A matéria será analisada ainda pelo Senado. Contrários à medida, servidores grevistas do Ibama fizeram protestaram contra a aprovação nas galerias.
A MP foi aprovada na forma do projeto de lei de conversão do deputado Ricardo Barros (PP-PR). Entre as mudanças introduzidas por ele no texto está a permissão de contratação temporária por parte do novo órgão para suprir necessidades de pessoal, como das brigadas de combate a incêndio. A contratação deverá ser por até 180 dias e poderá ser feita também para situações relacionadas à preservação de áreas consideradas prioritárias quando ameaçadas por fontes poluidoras imprevistas.
Segundo o relator, em vários países - como Canadá, Espanha, França e México - a gestão dos parques é separada das demais atribuições relacionadas ao meio ambiente, que ficam a cargo de um ministério ou órgão semelhante ao Instituto Chico Mendes.
Outra mudança feita pelo relator transfere ao colegiado do Ibama as responsabilidades técnica, judicial e administrativa pelo parecer técnico conclusivo em relação ao licenciamento ambiental. Atualmente, a responsabilidade é atribuída diretamente ao técnico que emitiu o parecer, que responde individualmente perante o Ministério Público no caso de irregularidades.
Ainda quanto às licenças, Barros remeteu ao regulamento dos diversos órgãos ambientais (federal, estaduais e municipais) envolvidos nas fases de licenciamento a função de estipular os prazos para emissão dos pareceres.
O Instituto Chico Mendes poderá executar programas recreacionais e de turismo ecológico nas áreas de preservação nas quais são permitidos. O instituto executará ainda programas de educação ambiental.
Receitas do Ibama
A MP determina a transferência de todo o pessoal e o patrimônio do Ibama vinculados à conservação ao novo instituto, que funcionará também como uma autarquia federal com autonomia administrativa e financeira. Entre as receitas são atribuídas ao Instituto Chico Mendes aquelas oriundas da outorga de concessão federal para a exploração sustentável de florestas em território da União.
Outras atribuições do novo instituto são a implantação, a gestão, a proteção, a fiscalização e o monitoramento das unidades de conservação criadas pela União; a execução das políticas sobre o uso sustentável dos recursos naturais renováveis, apoio ao extrativismo e às populações tradicionais que moram nessas unidades; o fomento e a execução de programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade; e o exercício do poder de polícia ambiental para a proteção das unidades de conservação.
O Instituto Chico Mendes será administrado por um presidente e quatro diretores nomeados pelo presidente da República. A estrutura contará com um cargo DAS 6, três cargos DAS 4 e 153 funções gratificadas (FG) criados pela medida provisória.
O Ibama continuará com as atribuições de exercer o poder de polícia ambiental; executar ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes às atribuições federais relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental. Ele também deverá executar as ações supletivas de competência da União segundo a legislação ambiental vigente.
Gratificações
Os servidores do Ibama, do Instituto Chico Mendes e do Ministério do Meio Ambiente não poderão ser redistribuídos para outros órgãos e entidades da administração pública nem receber servidores desses órgãos. Todas as gratificações, porém, hoje recebidas pelos servidores do ministério e do Ibama continuarão a ser pagas aos transferidos à nova autarquia com o valor recebido em 26 de abril deste ano até que produza efeitos financeiros a primeira avaliação de desempenho vinculada às metas do novo instituto.
A regra inclui a Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental (GDAEM), a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa do Meio Ambiente (GDAMB) e a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Executiva e de Suporte do Meio Ambiente (GTEMA).
MANTIDA SUSPENSÃO DAS OBRAS DO ECOVILLAGE
A suspensão foi concedida em uma ação civil pública movida pela ONG Projeto Mira-Serra contra a empresa Cotiza S/A e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo essa entidade, a obra se concentra sobre área de preservação ambiental integrante da Mata Atlântica.
A decisão da Justiça Federal de Caxias do Sul (RS) determinou à Cotiza S/A a imediata suspensão da intervenção antrópica, com a proibição de efetuar construções, cercamentos, corte de vegetação, assoreamento ou canalização de nascentes ou arroios, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. A empresa também deve mencionar nas suas publicidades a restrição imposta.
Para o relator do recurso interposto pela Cotiza no TRF, desembargador federal Luiz Carlos de Castro Lugon, “o mero risco de dano ao meio ambiente é suficiente para que sejam tomadas todas as medidas necessárias a evitar a sua concretização”. O magistrado registra que o empreendimento foi autuado por infração florestal em setembro de 2006, o que para ele “indica a presença de dano ambiental”.
Em outro recurso, interposto pelo Ibama contra a liminar de primeiro grau, Lugon liberou o instituto da obrigação de inspecionar o empreendimento e também de fechar as vias de acesso e colocar placas de sinalização no local. (Proc. nº 2007.04.00.004057-0 - com informações do TRF4 e www.ambientevital.com.br.).
"CONSCIENTIZAÇÃO" AMBIENTAL
A pesquisa de opinião entrevistou 26.486 usuários de internet em 47 países e foi realizada pelo Instituto para Mudança Ambiental da universidade britânica, em parceria com a consultoria Nielsen Europe. O assunto foi discutido durante o evento "Impactos das mudanças climáticas no Estado de São Paulo", realizado no dia 6 de junho na sede da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), na capital paulista.
Os países que mais se preocupam com o tema, de acordo com o levantamento, são Suíça (36%), França (32%), Austrália (31%) e Canadá (31%). O interesse mundial pelo assunto também disparou nos últimos seis meses: 16% dos entrevistados consideram que a mudança climática é uma preocupação eminente – eram 7% em levantamento semelhante feito no fim do ano passado pela universidade.
– A demanda por informações referentes às mudanças climáticas aumentou brutalmente nos últimos meses, devido à publicação do quarto relatório de avaliação do IPCC [ Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], que traz dados mais consistentes sobre causas e impactos do aquecimento global – disse Pedro Leite da Silva Dias, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP).
Para ele, um fator positivo é o alto interesse que o relatório despertou no poder público, em especial em integrantes do Senado e da Câmara dos Deputados, além do setor produtivo, como em companhias vinculadas à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Dias destaca que não foram apenas governos e empresas que acordaram para a importância da temática ambiental — o Brasil é o quarto maior emissor de dióxido de carbono do mundo –, mas também estudantes, associações e cooperativas dos mais variados setores.
– O que mais impressiona é que as ameaças climáticas estão modificando a vida da população mundial de forma cada vez mais imediata. Mas a crise também pode gerar oportunidades. Esse é um momento único na história da humanidade de mudarmos padrões ambientais e caminharmos para a criação de sociedades mais sustentáveis. Não há como negar que teremos problemas, mas o tipo de adaptação para o aquecimento global deverá ser usado para melhorar as relações entre economia e meio ambiente – defendeu.
CALOR DE 52 GRAUS MATA MAIS DE 120 PESSOAS NA ÁSIA
As alterações climáticas no mundo provocam uma série acontecimentos diversos, opostos diametricalmente. Frios, enchentes, furacões, neve, por um lado, e calor exagerado em algumas regiões, causando a morte de diversas pessoas. A notícia está no globo.com.
Ventos quentes provocaram uma onda de calor através das planícies do norte da Índia e do Paquistão, matando mais de 120 pessoas na última semana, informaram autoridades e a imprensa nesta segunda-feira (11).
A maioria das vítimas é de mendigos, sem-teto e pessoas trabalhando ao ar livre, que foram atingidos por insolação e desidratação. Milhares de pessoas tiveram que se refrescar em canais para suportar o calor
A temperatura mais alta da onda de calor foi registrada no distrito de Sibi, na Província paquistanesa do Baluchistão, com 52 graus no domingo (10) - um pouco menos que o recorde no país, de 52,2 graus, registrado em 1992.
Na Índia, as maiores altas aconteceram no sábado, chegando a 48,9 graus em Ganganagar, disse S.C. Bhan, diretor do Centro Meteorológico Regional, em Nova Délhi.
No Paquistão, mais precisamente no centro de Punjab, a temperatura chegou aos 48°C, segundo um oficial paquistanês do ministério da Saúde que informou à emissora de TV "Geo" a morte de 29 pessoas nos últimos dois dias.
Pelo menos seis desses falecimentos aconteceram na capital da província, Lahore, onde dezenas de pessoas foram admitidas em vários hospitais.
O serviço de meteorologia paquistanês previu para esta semana um tempo seco e cálido, o que também ocorrerá em alguns pontos da Índia, com máximas de aproximadamente 45°C.
As ondas de calor são freqüentes no subcontinente indiano nos meses de maio e junho, que precedem a chegada da monção.
No ano passado morreram 80 pessoas devido às altas temperaturas no Paquistão, enquanto o forte calor de 2003 causou mais de 230 mortes.
PESCADORES DE CANOAS SOFREM COM A POLUIÇÃO
A diminuição da quantidade de pescados é uma tendência mundial, e estamos verificando isso em situações bem próximas de nós. Se não mudarmos radicalmente a forma do controle da poluição de nossos recursos hídricos, notícias (esta da ZH) como a que segue só tendem a aumentar.
Segundo o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia do Paquetá, Paulo Denilto, as redes têm voltado vazias, e os pescadores precisam ir cada vez mais longe para buscar o produto.
Na Praia do Paquetá, ninguém se atreve a tentar tirar peixe das águas do Sinos. É o caso de Jaqueline da Silva Freitas, 34 anos. Desde o desastre ambiental, a rede, seu principal instrumento de trabalho, tem ficado guardada em casa ou ido a outros rios da região. Jaqueline tentou trabalhar como doméstica, mas uma série de imprevistos fizeram com que desistisse da nova profissão.
– Eu me criei vendo o meu avô pescando neste rio e agora não posso tirar daqui o sustento da família – lamenta.
É do Sinos que Miro de Oliveira Lopes, 45 anos, também tira o sustento da família desde a infância, como costuma dizer. Na sexta-feira, usou as mesmas iscas que voltaram nas redes retiradas do rio na quinta-feira, sem que nenhum peixe as fisgasse. No final da tarde, conseguiu tirar apenas cinco peixes. Nascido e criado na Praia do Paquetá, Miro não esconde a tristeza ao falar do desaparecimento repentino das espécies:
– Antes da tragédia, eu tirava traíra de cinco quilos. Agora, consigo uns birús de 300 gramas e tenho de me dar por satisfeito. Vejo este rio morrendo e estou de mãos atadas.
MANTIDA PROIBIÇÃO DA CAÇA ÀS BALEIAS
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ANCHORAGE, EUA - A Comissão Internacional Baleeira (CIB) passou resolução nesta quinta-feira, 31, reafirmando a proibição da caça comercial à baleia, em vigor há 21 anos. A decisão efetivamente passa por cima de uma resolução simbólica aprovada em 2006, que afirmava que a proibição já não era mais necessária.
A resolução atual também afirma que não deve haver mudanças nas restrições ao comércio de derivados de baleias regulamentado pela Convenção Internacional de Comércio de Espécies Ameaçadas (Cites). Defensores da medida dizem que era essencial mandar essa mensagem à Cites, que se reúne a partir da próxima semana na Holanda.
Com diversos países contra a caça à baleia participando da reunião da CIB deste ano, a pequena maioria pró-caça reunida em 2006 não conseguiu se reafirmar. Mas os países que defendem a retomada da exploração comercial dos cetáceos fez um lobby feroz contra a resolução, dizendo que ela agravará as divisões internacionais em torno da questão.
"A Cites deveria tomar decisões com base em seus próprios critérios, não na nossa política", disse o delegado islandês Stefan Asmundsson. A Islândia defende o fim da proibição à caça.
MAPA DA FAUNA AMEAÇADA DE EXTINÇÃO
PORTARIA DEFINE NORMAS DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DA SILVICULTURA NO ESTADO
CALCULADORA DE EMISSÃO DE CO2
O SER HUMANO JÁ "COME" QUASE METADE DA TERRA
O cálculo, feito por pesquisadores como o americano Paul Ehrlich, da Universidade Stanford, e Stuart Pimm, da Universidade Duke (ambas nos Estados Unidos), é o mais abrangente possível. Os estudos se baseiam numa medição da produtividade primária - a massa viva produzida pelas plantas a cada ano. As plantas usam a luz solar e o gás carbônico do ar para produzir seu próprio alimento e, assim, construir seu organismo. (É o processo conhecido como fotossíntese.) Todos os animais dependem direta ou indiretamente das plantas para viver; por isso, a produtividade delas dá uma medida clara do funcionamento de um determinado ambiente.
Os cientistas costumam comparar esse processo ao rendimento de juros em um banco: as plantas que estão fazendo fotossíntese já têm sua própria massa (o equivalente ao dinheiro investido) e passam a aumentá-la. Examinando fatores como a área plantada com alimentos no mundo, as fatias de terra destinadas a pastos e as regiões florestais que são exploradas comercialmente ou para subsistência, os pesquisadores chegaram à conclusão de que a humanidade se apropria de 45% da produtividade primária da Terra. Ou seja, o homem gasta quase metade do "rendimento em juros" das formas de vida terrestres. Números parecidos são encontrados nos rios e mares do planeta.
O número já é impressionante por si só, mas o grande problema é que as enormes demandas por matérias-primas e energia das sociedades modernas podem muito bem fazer com que a humanidade gaste todos os rendimentos da Terra e ainda por cima entre no cheque especial, por assim dizer. Na verdade, isso só não aconteceu ainda porque a maior parte das pessoas não tem o mesmo padrão de consumo que o do cidadão médio dos Estados Unidos, por exemplo. Se, por um passe de mágica, todos os 6 bilhões de seres humanos pudessem consumir bens no mesmo patamar dos americanos, só a produtividade primária de cinco Terras poderia saciá-los.
É claro que o avanço tecnológico tem permitido sustentar cada vez mais gente de forma cada vez mais eficiente, mas não há o menor sinal de que uma solução tecnológica, sozinha, será capaz de evitar uma catástrofe caso o padrão mundial de consumo continue a crescer no ritmo atual. O correto seria evitar o crescimento dos padrões de consumo.
À primeira vista isso pode parecer absurdo num mundo com tantos milhões de famintos e pobres, mas a voracidade humana, mesmo quando bem-intencionada, pode ser um tiro pela culatra. Quando se usa em excesso a produtividade primária de um ambiente - um pasto com bois além da conta, por exemplo -, a tendência é que surjam fenômenos como a desertificação e o empobrecimento do solo. Mais que isso: os cientistas estão descobrindo que os ecossistemas naturais - como florestas ou savanas, não utilizados para o plantio ou a criação de animais - são prestadores de serviços quase inestimáveis, sem os quais a pobreza extrema ou mesmo desastres são inevitáveis.
Serviços essenciais ameaçados - São os chamados serviços ambientais, um conceito relativamente novo, mas que define de forma clara por que a destruição completa de ecossistemas representa um risco para as sociedades humanas.
A parcela mais óbvia dos serviços ambientais é a do consumo humano direto - na forma de madeira florestal ou de frutos do mar, por exemplo, os quais são esmagadoramente oriundos de ambientes selvagens, e não da aqüicultura. Mas os serviços ambientais vão muito além disso. Praticamente nenhum lavoura humana é capaz de sobreviver sem a ação dos insetos polinizadores, como as abelhas (muitas delas de espécies selvagens), sem os quais as plantas não podem produzir fruto.
Todas as florestas também funcionam como sistemas de produção de água, alterando o clima de forma a garantir chuvas constantes (a "transpiração" das próprias árvores garante a umidade e a formação de nuvens em suas vizinhanças) e mantendo os cursos dos rios sem assoreamento. Desastres como enchentes e desabamentos de terra também são muito mais freqüentes em locais que perderam sua vegetação original.
Há indícios de que, quanto maior a diversidade de espécies de um ambiente, melhores e mais robustos são os serviços ambientais que ele presta.
"A biodiversidade não é o embrulho bonitinho dos ecossistemas - ela é um enorme motor de produtividade", explicou ao G1 o biólogo Stephen R. Palumbi, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. "Assim como qualquer fazendeiro precisa saber como e por que uma planta cresce depressa, nós precisamos saber como tirar o máximo dos ecossistemas sem destruí-los. Deveríamos ter como regra máxima dar apoio à diversidade natural de um ecossistema -- nem que seja pela razão puramente egoísta de querer que ele produza mais para nós."
A grande vantagem é que ambientes naturais saudáveis produzem serviços de graça - serviços os quais seria extremamente custoso obter por meios humanos. Mas é justamente esse risco que a humanidade está correndo graças a uma iminente onda de extinções a qual, se nada for feito, deve atingir a Terra. A Sexta Extinção, como tem sido chamada (em referência a outros cinco grandes eventos do tipo que varreram o planeta no passado), tem potencial para ser tão severa quanto a que destruiu os dinossauros há 65 milhões de anos, se nada for feito.
Nesse caso, o agravamento do aquecimento global tem tudo para interagir de forma nefasta com a retirada ativa dos ambientes naturais. Assim como o uso desenfreado dos recursos naturais pelo homem, a mudança climática pode interferir em todas as relações complexas entre as espécies que mantêm os ecossistemas funcionando.
Um exemplo disso é o aquecimento das águas marinhas geladas do Ártico e da Antártica. Ao contrário do que se poderia imaginar, a água marinha fria é excelente para a vida, porque ela permite que os nutrientes do fundo do oceano se misturem por igual em todas as profundidades. Com isso, as algas microscópicas proliferam (ou seja, há alta produtividade primária), e todos os outros seres vivos, dos camarões aos elefantes marinhos ou ursos polares, também se multiplicam.
No entanto, quando a água esquenta, as camadas do oceano ficam paradas e não se misturam. O plâncton morre, e sem ele todas as outras formas de vida passam fome e tendem a desaparecer. E é claro que a indústria pesqueira humana também é duramente afetada. (Reinaldo José Lopes/ Globo Online)
DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
O Dia do Ambiente é festejado nesta data, pois em 5 de junho de 1972, na cidade de Estocolmo, Suécia, diversos países, incluindo o Brasil, realizaram um encontro sobre o tema, sendo daí o conceito de desenvolvimento sustentável. São diversos eventos sendo realizados na Capital, conforme programação nos posts abaixo.
O PROTESTO
Entidades organizadas da sociedade civil realizarão uma coletiva de imprensa, hoje, 05/06, na sala da Comissão de Agricultura e Pecuária da Assembléia Legislativa, atendendo a imprensa., com o objetivo de denunciar a falta de uma política ambiental séria, no Rio Grande do Sul, que realmente defenda o meio ambiente, principalmente no que se refere às plantações de árvores exóticas em larga escala. A coletiva é organizada pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do RS – SEMAPI, e ONG Núcleo Amigos da Terra/Brasil – NAT/Brasil. Clique aqui para ver a Carta Aberta ao Povo Gaúcha, a ser divulgada durante a coletiva.
SUSPENSA CAÇA NO RS
Em sentença de mérito proferida na última sexta-feira (1º) a juíza federal Clarides Rahmeier, substituta da Vara Ambiental de Porto Alegre, determinou a suspensão de eventual temporada de caça amadorista aberta ou a ser aberta no Estado do Rio Grande do Sul nos anos de 2007 e seguintes.
A magistrada sentenciou a ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal, decidindo que a temporada de caça deste ano e dos anos seguintes não poderá ser aberta "até que se tenham estudos conclusivos de que a continuidade da prática não representa riscos às espécies de fauna cinegéticas".
Estudo da Fundação Zoobotânica do Estado do RS apresentado à comunidade em maio deste ano embasaria a possível abertura da temporada em 2007. Documento foi remetido ao Ibama em Brasília para embasar a portaria liberado a prática no Estado do RS. O estudo está à disposição dos interessados no saite da FZB.
A ação proposta pelo MPF justamente questiona a suficiência deste tipo de estudo para que seja possível a conclusão de que não há riscos às espécies consideradas de caça.
O Ibama, em defesa da atividade, defendeu que "longe de ser uma degradação ao meio ambiente, uma submissão às tradições ou mesmo apologia esportiva, a liberação da caça, esculpida nos moldes da legislação vigente, tem como um dos seus sustentáculos a possibilidade de controle populacional da fauna silvestre."
Afirmou ainda que "o princípio de uso sustentado baseia-se na realidade da dinâmica populacional das espécies da natureza. A cada ano, após a estação reprodutiva, o número de indivíduos procriados é maior do aquele que os recursos do meio ambiente possibilitam sobreviver."
No entender da julgadora, "os estudos realizados anualmente para autorizar a abertura de temporada de caça no Estado do RS, devem atender igualmente às exigências das normas ambientais editadas posteriormente à referida lei da década de 60, mormente às estatuídas na Constituição Federal vigente, o que não se verifica". (Proc. nº 2005.71.00.022779-3/RS).
As informações são da EcoAgência de Notícias, em texto do jornalista João Batista Santafé Aguiar. O saite da EcoAgência reproduz a longa sentença, na íntegra.
ZH DOMINICAL PUBLICA ARTIGO
Cem anos |
ALEXANDRE BURMANN/ Advogado, especialista em Direito Público e Ambiental |
O modelo de desenvolvimento econômico, que desconsidera a escassez de recursos naturais, inviabiliza a preservação do meio ambiente, conforme estabelecido na Constituição Federal. A defesa da causa ambiental está prevista na lei, mas deveria ser inerente ao próprio ser humano, independentemente de estar escrito ou não. Provavelmente, o senso de humanidade deve ter se perdido em algum momento de mais uma inovação tecnológica em nosso mundo. O aquecimento global, com conseqüente aumento de nível dos oceanos, por exemplo, não afetará a parcela da população mais abastada, que reconstruirá seus imóveis na beira de novas praias, mas sim, principalmente, aquela parte da população que já não tem acesso a água potável ou mínimas condições de saneamento básico, os chamados "exilados ambientais". E a vida, que é a razão de ser da causa ambiental, a vida humana, essencialmente, corre perigo.
Temos que salvar os animais, cuidar de nossos recursos hídricos e das florestas nativas, porque disso depende o futuro do planeta, mas não podemos esquecer de preservar a vida humana. Mas, para isso, os próprios seres humanos devem se ajudar. Se, por um lado, estamos realizados ao buscar com outras pessoas para que a causa ambiental tenha visibilidade e a sociedade possa ter uma mudança de conduta, por outro vemos com pessimismo incontido, pois, apesar de todos esses esforços realizados, ainda levaremos pelo menos cem anos para dar um novo rumo à História, para que a educação seja a base de todo o nosso povo, para que a defesa do meio ambiente seja tão natural quanto a nossa própria essência.
GREENPEACE PROMOVE "VOLTA DO CLIMA" (2)
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE
Veja a programação para 23ª Semana do Meio Ambiente |
2 de Junho – Sábado 10h30min – Mobilização Ecológica Local – Monumento ao Expedicionário – Parque Farroupilha Realização – SMAM, Fundação Zoobotânica / RS e 1ª CRE/Secretaria do Estado da Educação 14 horas – Plantio no Parque Industrial da Restinga 16 horas – Oficina de micro-jardim |
3 de Junho – Domingo 10h30min – Entrega de Kits de Educação Ambiental (Cartilha e jogos), em parceria com a Rossi – Ato de adoção de praça pela Rossi Residencial Local: Praça nas ruas Visconde Duprat e Curvelo – Petrópolis |
4 de Junho – Segunda-feira 8h às 17h – Educação Ambiental para professores no Minizôo Palmira Gobbi Dias Local: Orquidário do Parque Farroupilha Inscrições: 3289-8305 18 horas – Cerimônia de Abertura Oficial da 23ª Semana do Meio Ambiente 18h45min – Palestra “Ecologia Individual, Social e Ambiental: o desafio do amanhã” – Roberto Crema / Unipaz 20 horas – Seminário Temático – Código Municipal do Meio Ambiente Tema “Qualidade do Ar” 22 horas – Coquetel de Confraternização Local: FAMURS – Rua Marcílio Dias, 574 |
5 de Junho – Terça-feira 9h30min – Cerimônia Comemorativa ao tombamento da Rua Gonçalo do Carvalho (patrimônio histórico, cultural e ecológico) e assinatura do Decreto de Tombamento da Rua João Mendes Ouriques Local: Shopping Total – acesso pela Rua Gonçalo de Carvalho 13 horas – Circuito Ambiental para escolas convidadas 19 horas – Palestra “O desastre do Rio dos Sinos” – Prof. Uwe Hurst Schulz / Unisinos |
6 de Junho – Quarta-feira 15 horas – Lançamento da Cartilha de Educação Ambiental do Comitê Gestor de Educação Ambiental / PMPA Local: Paço Municipal 19 horas – Palestra “Arborização de ruas e as mudanças climáticas” – Prof. Ítalo Filippi Teixeira |
8 de Junho – Sexta-feira 10 horas – Inauguração do Centro de Visitantes e Vivências Ambientais e Assinatura do Decreto que institui o Sistema Municipal de Unidades de Conservação – SMUC Local: Parque Saint Hilaire |
10 de Junho – Domingo Atividades Comemorativas ao Parque Natural do Morro do Osso 9 horas – Caminhada Ecológica 13 horas – 6° Passeio Ciclístico Abrace o Morro do Osso 16 horas – Shows – Maracatu Truvão, Hique Gomez, Fabrício Desmond e Dante Ramon Ledesma |
11 de Junho - Segunda-feira 10h30min – Cerimônia de Inauguração da Sala Temática de Educação Ambiental Augusto César da Cunha Carneiro Local - Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger 19 horas – Coquetel de Premiação do Concurso Fotográfico “Porto Alegre – Quatro Estações” – para fotógrafos convidados |
SUSPENSA AUDIÊNCIA DO PLANO DIRETOR
No final da tarde de hoje (31/5), o Juiz Martín Schulze suspendeu liminarmente a realização da audiência pública para continuar a revisão de propostas para o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental da Capital, que aconteceria neste sábado (2/6). A Ação Civil Pública contra a Prefeitura Municipal de Porto Alegre tramita na 3ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central.
O descumprimento da decisão judicial pelo Município acarretará multa de R$ 500 mil, destinada ao Fundo Estadual do Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul.
O processo foi interposto pela Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística de Porto Alegre. O Ministério Público demonstrou as irregularidades que foram praticadas na primeira audiência, no dia 26/5, com transporte e alimentação de diversas pessoas.
Segundo o MP, o patrocínio foi de sindicato interessado em direcionar o resultado do encontro de acordo com seus objetivos. A quantidade de cidadãos transportados impediu o credenciamento de vários segmentos e cidadãos, impossibilitando que também participassem.
Conforme o magistrado, a farta documentação comprova que a audiência não foi realizada de forma democrática, pois impediu a participação de inúmeras pessoas.
Ainda será decidido o mérito sobre a nulidade do Edital de Convocação e da primeira audiência para discussão de proposta de ante-projeto de lei objetivando a revisão do Plano Diretor.
Proc. 1071023892
GREVE DO IBAMA AMEAÇA TEMPORADA DE CAÇA NO RS
A greve no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) está sendo acompanhada dia-a-dia por dois grupos que anualmente travam uma batalha jurídica no Rio Grande do Sul. Caçadores e protetores de animais lêem jornais, acompanham os noticiários de rádio e TV só pensando em pombas, marrecas e perdizes. Se a greve no IBAMA prosseguir, a temporada de caça no RS, o único a permitir a prática, será proibida por falta de fiscalização. Se os funcionários voltarem ao serviço, a prática poderá ser liberada. Como o prazo recomendado pelo relatório previa que o período de autorização já deveria ter começado na semana passada, o tempo corre contra os caçadores. Sugerido pela Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul para se iniciar no dia 25, o abate de seis espécies de aves, incluindo marrecas, perdizes e pombas, está sem prazo para acontecer pois depende da publicação de uma portaria de autorização. Desde o ano passado, o Rio Grande do Sul não tem a permissão que garante a temporada. Na temporada de 2005, ONGs de proteção aos animais conseguiram suspender a caça na Justiça. A disputa se prolongou até meados de 2006 e, em agosto, foi autorizada, período em que não era mais adequado ao abate. A decepção dos caçadores se converteu em esperança para os protetores dos animais, que lutam contra a liberação.
O PODER PÚBLICO E A SOLIDARIEDADE NA REPARAÇÃO AMBIENTAL
Por omissão no dever de fiscalizar, a União foi condenada a recuperar área degradada no sul de Santa Catarina, juntamente com as mineradoras que causaram dano ao meio ambiente por quase duas décadas.
A decisão é do STJ, que concluiu existir responsabilidade solidária entre o poder público e as empresas poluidoras, o que significa que todos respondem pela reparação. A estimativa inicial do Ministério Público Federal que reflete o valor da causa é de US$ 90 milhões.
Na bacia carbonífera de Santa Catarina, a disposição inadequada de rejeitos sólidos e das águas efluentes da mineração e beneficiamento de carvão acarretou uma degradação ambiental tão severa que a região foi considerada, em 1980, área crítica nacional para efeito de controle de poluição e qualidade ambiental.
Baseada em voto do relator do recurso especial, ministro João Otávio de Noronha, a 2ª Turma do STJ levou em conta que "a União tem o dever de fiscalizar as atividades relacionadas à extração mineral e, uma vez omissa, sua responsabilidade civil pela poluição do meio ambiente é subjetiva". Assim, a sociedade que se beneficiou da extração de minério - o que gerou a degradação ambiental - agora terá de arcar com os custos da reparação.
No entanto o ministro Noronha destacou que, apesar da solidariedade do Poder Público, as mineradoras é que devem arcar integralmente com os custos da recuperação ambiental. A União deverá buscar junto às empresas condenadas o ressarcimento do que despender, já que, embora omissa, não teve proveito com o dano.
A 2ª Turma confirmou, ainda, que as ações coletivas de reparação de dano ambiental são imprescritíveis, isto é, podem ser propostas a qualquer tempo, pois não há um prazo limite definido em lei. Outro ponto definido foi a existência de responsabilidade subsidiária dos sócios das empresas.
A Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, estabelece que sócios e administradores respondem pelo cumprimento da obrigação de reparação ambiental de forma solidária com as empresas. Onze sócios, gerentes e mandatários das empresas mineradoras foram condenados. Por terem responsabilidade subsidiária, eles somente deverão honrar a obrigação de reparar o dano caso as empresas não o façam.
O STJ reformou parte da decisão de segunda instância, determinando que cada mineradora seja responsável pela reparação ambiental da extensão de terras ou subsolo que houver poluído.
Quanto à poluição das bacias hidrográficas, todas devem responder solidariamente. São as empresas: Companhia Siderúrgica Nacional, Carbonífera Criciúma, Carbonífera Metropolitana, Carbonífera Barro Branco,Carbonífera Palermo, Ibramil – Ibracoque Mineração, Coque Catarinense, Companhia Brasileira Carbonífera de Araranguá (massa falida), Companhia Carbonífera Catarinense e Companhia Carbonífera Urussanga.
O prazo para recuperação das bacias hidrográficas e lagoas é de dez anos; e de três anos para a recuperação da área terrestre, a contar da liminar concedida pelo juízo de primeiro grau, no ano 2000. Informações prestadas pelas mineradoras no processo relatam que os trabalhos de recuperação já foram iniciados. (Resp nº 647493 - com informações do STJ).