Apesar do Brasil anunciar suas metas e o mundo estar de olho no evento de Copenhague, há três semanas do início do encontro, as chances de que um acordo climático definitivo seja alcançado na conferência são cada vez menores. Os países do Fórum Econômico Ásia-Pacífico (Apec) – entre eles, os Estados Unidos, a China e Cingapura, os três maiores emissores de gases do efeito estufa do mundo – decidiram apoiar uma "solução em dois tempos" proposta pelo primeiro-ministro dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen. Assim, em vez de um acordo vinculativo com metas drásticas de redução dos gases do efeito estufa para as nações industrializadas, a conferência de Copenhague (entre 7 e 18 de dezembro) deverá chegar apenas a um acordo político que sirva de ponto de partida para novas negociações. Na declaração final do encontro do Apec, divulgada neste domingo em Cingapura, consta apenas que os 21 países do bloco buscarão um "resultado ambicioso" em Copenhague. A passagem sobre um comprometimento com a redução pela metade das emissões até 2050 foi riscada do documento. Os países do Apec são responsáveis por 54% das emissões globais de gases do efeito estufa. Os membros do Apec preveem que seja necessário ao menos mais um encontro em 2010 na Cidade do México para se chegar a um acordo vinculativo, com metas claras de redução de emissões para cada país. Obama apoia a "solução em dois tempos". As consultações para aprovação de uma lei de proteção climática ainda estão em andamento no congresso dos EUA e não devem ser concluídas antes do encontro de Copenhague. A cúpula do Apec foi o último grande encontro de líderes mundiais antes da conferência do clima de Copenhague, organizada pelas Nações Unidas. (com informações UOL)
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