ESTUDO INDICA A MORTE DA AMAZÔNIA

A floresta amazônica poderia "morrer" em 50 anos por causa de mudanças climáticas provocadas pelo homem, sugere um estudo internacional publicado na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences. Segundo a pesquisa, muitos dos sistemas climáticos do mundo poderão passar por uma série de mudanças repentinas neste século, por causa de ações provocadas pela atividade humana. Os pesquisadores argumentam que a sociedade não se deve deixar enganar por uma falsa sensação de segurança dada pela idéia de que as mudanças climáticas serão um processo lento e gradual. Segundo os cientistas, alterações mínimas de temperatura já seriam suficientes para levar a mudanças dramáticas e até causar o colapso repentino de um sistema ecológico. O estudo diz que os sistemas mais ameaçados seriam a camada de gelo do Mar Ártico e da Groelândia, em um ranking preparado pelos cientistas, que inclui os nove sistemas mais ameaçados pelo aquecimento global. A floresta amazônica ocupa a oitava e penúltima colocação no ranking. Conforme o estudo, boa parte da chuva que cai sobre a bacia amazônica é reciclada e, portanto, simulações de desmatamento na região sugerem uma diminuição de 20% a 30% das chuvas, o aumento da estação seca e também o aumento das temperaturas durante o verão. Combinados, esses elementos tornariam mais difícil o restabelecimento da floresta. A morte gradual das árvores da floresta amazônica já foi prevista caso as temperaturas subam entre 3ºC e 4ºC, por conta das secas que este aumento causaria. A freqüência de queimadas e a fragmentação da floresta, causadas por atividade humana, também poderiam contribuir para este desequilíbrio. Segundo o estudo, só as mudanças na exploração da terra já poderiam, potencialmente, levar a floresta amazônica a um ponto crítico. (com informações G1)

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