34,5 MILHÕES DE PESSOAS SEM ESGOTO NA ZONA URBANA

Cruzamento de dados feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com informações do IBGE revela que 34,5 milhões de brasileiros moradores de áreas urbanas não têm acesso a coleta de esgoto e que 8,5% da população das cidades vivem em cortiços, com mais de três habitantes por cômodo. Os negros e pardos são as maiores vítimas da falta de saneamento. O percentual de negros e pardos que moram em cidades e que não contam com rede de saneamento básico é quase o dobro do de brancos na mesma situação (35,9% contra 18,7%.). O levantamento mostra, entretanto, uma melhora geral em relação às pessoas que têm acesso aos serviços simultâneos de saneamento (água, esgoto e coleta de resíduos). Em 2001, 70% dos moradores de áreas urbanas tinham serviços de saneamento; em 2006, esse número subiu para 73,2%. O acesso à rede de esgoto por rede geral ou fossa séptica nas áreas urbanas pode levar ainda seis anos para atingir a meta de reduzir à metade o acesso permanente ao serviço, se for mantido o ritmo de crescimento verificado entre 2001 e 2006 foi de 0,85 ponto percentual ao ano. Considerado apenas o atendimento por rede geral de esgoto, entretanto, o país levaria até três décadas para atingir o objetivo. (com informações G1)

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