A Polícia Federal desarticulou ontem, com a operação Cãipora, um grupo de pessoas acusadas de cortar e extrair madeira de forma ilegal em uma reserva indígena na Amazônia, informaram fontes oficiais. A operação contou com 230 policiais, deteve 45 pessoas e empreendeu 54 ordens de busca e apreensão de mercadoria ilegal em vários municípios de Mato Grosso e Rondônia, junto à área indígena do Vale do Guaporé, próximo à fronteira com a Bolívia. Segundo a Polícia Federal, os membros da quadrilha subornavam os índios com automóveis, motos e alimentos em troca do acesso facilitado à reserva. O grupo também oferecia pagamentos mensais a funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai), que emitiam autorizações de livre circulação pela reserva e alertavam sobre eventuais controles de algum organismo. Já fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) autuaram em flagrante o proprietário de uma empresa de pesca de Itajaí, no Litoral Norte catarinense, com carne de caça ilegal. A carne de três animais silvestres estava guardada no frigorífico da empresa junto com os peixes. Um veterinário acompanhou a apreensão e confirmou se tratar de animais silvestres. O roprietário foi enquadrado na Lei de Crimes Ambientais e terá de pagar, inicialmente, multa de R$ 500 pela posse do quati. Caso se confirme que as outras duas peças são de animais silvestres, a multa passa para R$ 1,5 mil. Há a suspeita de que uma das carnes seja de uma ave ameaçada de extinção, o que pode elevar a até R$ 5 mil a multa. (com informações Clicrbs)
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