Um estudo da USP indica como os investimentos públicos em uma futura usina nuclear Angra 3 seriam uma má escolha econômica. O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (24), foi feito a pedido do Greenpeace. Para chamar atenção, ativistas da ONG fizeram uma manifestação envolvendo privadas amarelas, que representariam o dinheiro jogado no ralo. Mas o estudo divulgado hoje não é o primeiro a indicar cautela no investimento nuclear. O Ministério de Minas e Energia encomendou no ano passado um levantamento à USP, que também deu um parecer negativo. O relatório do estudo, de novembro de 2007, nunca foi divulgado. Segundo os pesquisadores, o investimento em Angra 3 tem uma rentabilidade inferior a outras alternativas energéticas. “Na questão de cunho puramente financeiro, relativa à viabilidade de se terminar ou não o empreendimento, deve-se avaliar adicionalmente a reduzida rentabilidade dos recursos a serem aplicados, discutindo-se se não seria mais eficiente para o setor público alocar esses recursos em outras oportunidades de investimento”, diz o estudo. Por isso, a decisão de construir uma usina nuclear no Brasil seria mais política do que econômica. “É interessante mencionar que a decisão de Angra 3 (e das outras Angras) foi, é e será política, é não um caso de estratégia energética”, escrevem os pesquisadores. (com informações Pense Verde)
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