Um estudo estima que a região pode conter 25% de todas as reservas de petróleo ainda desconhecidas. Com o preço do gás e do petróleo nas alturas, começou a valer a pena enfrentar as dificuldades da prospecção sob frio intenso. Naturalmente, a disputa política pelo controle do extremo norte tornou-se acirrada. No início de agosto, um submarino plantou uma bandeira russa feita de titânio diretamente sob o Pólo Norte, numa declaração simbólica de soberania. Nesta foto, vê-se Sermeq Kujalleq, o glaciar que mais perde massa no planeta. Só nos últimos seis anos, esse imenso rio de gelo da Groenlândia sofreu uma retração de 15 quilômetros. Boa notícia para os negócios, as mudanças são devastadoras para a fauna. De acordo com um estudo, com a redução de seu habitat, em 2050 a população de ursos-polares estará reduzida a um terço da atual. (com informações VEJA)
A EXPLORAÇÃO DO ÁRTICO
Um estudo estima que a região pode conter 25% de todas as reservas de petróleo ainda desconhecidas. Com o preço do gás e do petróleo nas alturas, começou a valer a pena enfrentar as dificuldades da prospecção sob frio intenso. Naturalmente, a disputa política pelo controle do extremo norte tornou-se acirrada. No início de agosto, um submarino plantou uma bandeira russa feita de titânio diretamente sob o Pólo Norte, numa declaração simbólica de soberania. Nesta foto, vê-se Sermeq Kujalleq, o glaciar que mais perde massa no planeta. Só nos últimos seis anos, esse imenso rio de gelo da Groenlândia sofreu uma retração de 15 quilômetros. Boa notícia para os negócios, as mudanças são devastadoras para a fauna. De acordo com um estudo, com a redução de seu habitat, em 2050 a população de ursos-polares estará reduzida a um terço da atual. (com informações VEJA)
MOSTRA "CULTURA FLORESTAL"
PREFEITURA DE SP RECEBE R$ 34,5 MILHÕES POR CRÉDITOS DE CARBONO
No primeiro leilão de créditos de carbono realizado por instância de governo no país, segundo a prefeitura, “o valor arrecadado será integralmente aplicado na melhoria sócio-ambiental na região de Perus e Pirituba, na zona Norte”, vizinha do aterro.
Os créditos leiloados correspondem, ainda de acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, ao equivalente de dióxido de carbono (CO2) que a usina elétrica deixou jogar na atmosfera de dezembro de 2003, quando começou a operar, a dezembro de 2006. Essas 808.405 toneladas correspondem a 50% do total, foram medidas pela Comissão Interministerial de Mudanças Globais do Clima, órgão do governo credenciado pela Organização das Nações Unidas para validar projetos de mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) previstos no Protocolo de Quioto. As demais 808.405 toneladas, pertencentes à empresa operadora da usina, a Biogás, haviam sido vendidas a um banco alemão.
A prefeitura informa que já totaliza 300 toneladas em créditos, acumuladas no primeiro semestre, para venda futura. Na segunda-feira (24), o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) solicitou informações e providências à Comissão Interministerial sobre o projeto. Para o MPF-SP, a prefeitura precisa informar de que forma a população a ser beneficiada participará das decisões que deliberarão o uso dos recursos obtidos. Também foram pedidas informações sobre a possibilidade de o aterro ser reformado para receber mais lixo e, com isso, haver mudança nos valores previstos. O MPF-SP solicitou informações num prazo de 15 dias.
CÓDIGO DE MEIO AMBIENTE DE POA
76% DOS BRASILEIROS QUEREM AÇÕES CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL
Uma pesquisa encomendada pelo Serviço Mundial da BBC revelou que 76% dos brasileiros acham que é necessário adotar medidas urgentes para combater o aquecimento global. Ainda segundo o estudo, 63% dos brasileiros entrevistados disseram ser a favor de limitar as emissões nos países em desenvolvimento. A pesquisa, realizada pela empresa Globescan, entrevistou mais de 22 mil pessoas em 21 países. A enquete também concluiu que oito em cada dez pessoas ao redor do mundo acreditam que a atividade humana está provocando mudanças climáticas. Entre os entrevistados, 79% concordaram que "a atividade humana, incluindo indústrias e transportes, é uma causa significativa das mudanças climáticas".
Acordo global - Nove em cada dez participantes disseram que é necessário agir, e dois terços foram além, afirmando que "é necessário tomar medidas importantes e começar logo". Segundo a pesquisa, 73% das pessoas manifestaram apoio a um acordo global em que cada país limite suas emissões de gases que causam o efeito estufa e que incluiria os países em desenvolvimento. Em troca, os países em desenvolvimento receberiam apoio financeiro e tecnológico das nações ricas. Somente em três dos países pesquisados (Egito, Nigéria e Itália) a maioria dos entrevistados disse que as nações em desenvolvimento não deveriam limitar suas emissões. (com informações ESTADAO.COM)
BALANÇO DO DIA MUNDIAL SEM CARRO - SP
O Nossa São Paulo: Outra Cidade, com o apoio de autoridades, ainda discutiu sobre a qualidade dos combustíveis, defendendo a diminuição do enxofre no diesel. Também levou adiante sua proposta de criar o selo Trânsito Seguro, que incentiva o motofrete responsável. E isto foi só o começo. Seu objetivo é conscientizar a população e o poder público da urgência de mudanças estruturais na cidade - que incluem todos os temas relacionados à mobilidade urbana - para que se conquiste qualidade de vida. Mas claro que, sem o engajamento de todos e a disposição para mudar hábitos é imprescindível para que isso ocorra. O Dia Mundial sem Carro foi lançado na França, em 1997, e ganhou adeptos na Europa rapidamente. Aqui no Brasil, registrou manifestações isoladas a partir de 2005, mas só este ano sua divulgação e a adesão foram mais expressivas.
LULA DISCURSA NA ONU SOBRE AMBIENTE
Como em quase todos os discursos para platéias internacionais, feitos depois da conferência do Grupo Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), em fevereiro, em Paris, Lula também vai dizer que os biocombustíveis são peça importante na questão ambiental e na economia de países africanos e da América Central. O IPCC estimou que a Terra vai experimentar neste século aquecimento de 1,8 a 4°C, gerando fenômenos que afetarão a produção agrícola e o clima em geral. O presidente dirá que os biocombustíveis ajudam a reduzir os efeitos danosos à camada de ozônio, além de representar uma alternativa de desenvolvimento econômico para os países mais pobres, que não têm petróleo. Vai apresentar dados que considera positivos em relação aos esforços do Brasil para a preservação das florestas brasileiras, como a redução do desmatamento. E vai cobrar dos países mais ricos, principais responsáveis pelo aquecimento do planeta, investimentos maiores para ajudar a preservar o ambiente. Para o presidente, todos os países têm responsabilidade em relação aos problemas ambientais, mas ela não é igual para todos. Lula considera que a maior parcela cabe às nações mais ricas, que foram as maiores poluidoras. Indiretamente, ele dirá que não aceita reduzir as metas fixadas no Protocolo de Kyoto.
ÓLEO COM SOJA TRANSGÊNICA DEVE TER AVISO NO RÓTULO
TRANSTORNOS COM AS CHUVAS
Pelo menos seis municípios haviam decretado situação de emergência ou notificado a Defesa Civil devido à fúria dos temporais até o começo da noite de ontem: Cruz Alta, Panambi, Erval Grande, Aratiba, Itatiba do Sul e Barra do Rio Azul. Nesses locais, os principais estragos foram causados pelo vento ou pela queda de granizo. Conforme o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), estima-se que a ventania tenha alcançado mais de 100 km/h no Estado. De acordo com a Defesa Civil, 15 famílias de Lajeado e 13 de Estrela ficaram desabrigadas e tiveram de ser encaminhadas para locais improvisados, e centenas de pessoas tiveram de recorrer a casas de amigos ou parentes em outros municípios. Em Caxias do Sul, uma casa onde moravam três homens desabou sobre outras duas e colocou em risco uma terceira residência no bairro De Zorzi. Ninguém ficou ferido. A chuva constante fez com que a quantidade de precipitação registrada entre sábado e domingo se aproximasse ou até superasse a média prevista para todo o mês de setembro em áreas como as Missões.
Em Porto Alegre, algumas regiões acabaram submersas. O ponto mais afetado foi a Vila Nova Gleba, na zona Norte, onde o Arroio Feijó transbordou. Na Capital, a chuvarada também provocou quedas de árvores, muros e barreiras. A Avenida Protásio Alves cedeu e formou um buraco no meio da pista nas proximidades do número 8.151. A Trensurb interrompeu a linha entre as estações Farrapos e São Pedro. (com informações ZH)
METADE DOS LARES NÃO TEM SANEAMENTO
O governo federal admite o problema e, na tentativa de duplicar o ritmo de expansão, anuncia investimento de R$ 10 bilhões neste segundo mandato. O objetivo é chegar em 2010 com cerca de 80% dos municípios atendidos com redes de água e esgoto. Hoje, os dois serviços chegam a pouco mais de 71% da população.
DIA MUNDIAL SEM CARRO NO ESTADO
PORTO ALEGRE É A SEGUNDA CAPITAL MAIS POLUÍDA
Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo mostra que o nível de poluição em Porto Alegre está o dobro acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). São Paulo continua sendo a mais poluída, e a capital gaúcha fica em segundo lugar, seguida de Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Recife.
A OMS recomenda que a concentração de material particulado fino no ar não ultrapasse os 10 microgramas por metro cúbico. Segundo o estudo, feito pelo Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da USP, entre maio e julho, a média ficou em 22,25 microgramas em Porto Alegre. A pesquisa foi encomendada pelo Ministério do Meio Ambiente e patrocinada pela Fundação Hewlett.
A única coisa que fiquei em dúvida, pela notícia publicada na ZH, é se a matéria refere-se ao ar da cidade, ou são consideradas outras variáveis.
SEMINÁRIO SOBRE APPs EM SP
"O Código Florestal, Lei Federal n.4.771/65, estabelece padrão de proteção às florestas e ao meio ambiente de um modo geral, bem como a proteção de determinadas áreas com funções ambientais importantes, determinadas então como Áreas de Proteção Permanente - APPs. Em 1986 a Lei Federal Nº 7511 ampliou a faixa de proteção ao longo dos cursos d’água com menos de 10 metros de largura, de 5 metros para 30 metros. Em 1989 a Lei Federal Nº 7.803 determinou a aplicação do Código Florestal também às cidades, ao acrescentar ao artigo 2º, Parágrafo único. O parcelamento do solo no país é regido pela Lei Federal Nº 6766 de 1979, que estabeleceu a exigência de faixa non aedificandi de 15 metros ao lado dos corpos d’água, sem exigência de área verde. Com isso, desde 1989, ficaram aplicáveis simultaneamente duas leis federais com disposições diversas (largura e uso do solo) sobre a mesma matéria: faixa de área non edificandi junto aos corpos d’água.
O processo de urbanização ocorrente entre a década de 90 e início do século 21, gerou diversos problemas sócio-ambientais que colocam em risco a vida humana. Como enchentes periódicas, ilhas de calor, inversão térmica e, de maneira geral, a contaminação de toda a rede hídrica. Os cursos d´água em áreas urbanas sofrem grande poluição por esgotos domésticos, sendo que nas grandes cidades, a contaminação resultante ultrapassa em muito o perímetro urbano, comprometendo áreas agrícolas e de interesse para a conservação da biodiversidade. A partir dos anos 1990 a política habitacional de interesse social, nos diversos níveis governamentais, passou a reconhecer os assentamentos informais, implementar projetos de reurbanização e promover sua regularização fundiária. Essa nova diretriz de urbanização e regularização de interesse social foi apoiada por financiadores nacionais e internacionais, com a execução de obras de saneamento, estabilização geotécnica, reconstrução e reforma de residências, além das necessárias remoções de famílias em áreas de risco ou em locais de alta densidade. Houve grande desenvolvimento de tecnologias das áreas de engenharia civil, geotécnica, sanitária, arquitetura e urbanismo voltadas a essa problemática específica das nossas cidades, bem como pesquisas relacionadas à avaliação dos resultados destas ações.
O Estatuto da Cidade criou e referendou novos instrumentos administrativos e jurídicos para essa política. Mas aquela contradição - duas leis federais tratando de forma diversa trechos da área urbana - não foi considerada. Assim muitas tensões entre os procedimentos do setor habitacional e os dos setores ligados ao meio ambiente começaram a surgir. Hoje persiste, uma grande dificuldade de finalização de processos de regularização quando há áreas de preservação permanente dentro do perímetro dos projetos habitacionais, ou quando os órgãos financiadores tratam como novos empreendimentos as obras de urbanização de assentamentos pré-existentes e exigem licenciamento urbanístico e ambiental.
O CONAMA criou em 2002 um Grupo de Trabalho para consolidação das propostas sobre APP’s na Câmara Técnica de Gestão Territorial e Biomas, que mobilizou diversas instituições de pesquisa, governamentais ou não, e trilhou um árduo caminho para elaborar a Resolução Nº 369/2006 que Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente-APP em área urbana. O tema tem sido discutido em diversos encontros técnicos, porém, não se têm certeza sobre as possibilidades de regularização dos empreendimentos existentes junto as APP’s. Os debates intersetoriais evidenciaram o nível de interesse sobre o tema, bem como a falta de conhecimentos consolidados. No intuito de fomentar o diálogo entre os diferentes posicionamentos frente à questão, o Seminário reuniu pesquisadores e profissionais de diversas áreas do conhecimento, que em seus trabalhos convivem com a tensão entre a habitação de interesse social e as condições ambientais, buscando a integração entre a função social da propriedade e o direito a um ambiente sadio e seguro. Ao considerar que as Áreas de Preservação Permanente, além de faixas territoriais protegidas por legislação específica, cobertas ou não por vegetação nativa, são espaços frágeis que possuem a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora a proteção do solo. O seminário nacional, teve por objetivo principal promover um debate, em bases científicas, sobre os limites entre urbanização e preservação ambiental, especialmente nos casos de áreas de preservação permanente em áreas urbanizadas.
Para finalizar, sugiro à comunidade regional, especialmente aos dirigentes de meio ambiente dos municípios do Vale do Taquari, a criação de grupos e Seminários Regionais, para a realização de discussões técnicas das realidades locais, e a busca de soluções específicas para a preservação das Áreas de Preservação Permanente, disponibilizando à comunidade em geral a oportunidade de participar das discussões e certamente minimizar os impactos ambientais ocasionados pela ocupação irregular dessas área protegidas pela lei."
Um ótimo trabalho da colega, que trabalha em uma empresa que dá possibilidade de qualificação de seus profissionais. Na sua visão, vale a metragem do Código Florestal (30 metros), por cronologia. Eu não compartilho dessa polêmica - ou melhor, sigo por outro caminho: apesar de leis distintas, com metragens diferentes, elas são plenamente aplicáveis conjuntamente - pois tratam cada uma de sua especialidade. Pois a Lei n.º 6.766/79 refere somente sobre loteamentos, e a 4.771/65 refere sobre APPs de modo geral. O conflito se daria em loteamentos, e a restrição seguiria sendo de 30 metros, no mínimo. Porém, se dentro das exceções previstas no Código Florestal e nos regulamentos do CONAMA, a intervenção for possibilitada em metragem inferior aos 30 metros, ela não poderá suplantar os 15 metros previstos na Lei de Loteamentos, dentro de uma linha defendida por P. A. Leme Machado (Direito Ambiental Brasileiro, 13ª edição, p. 410/411, Editora Melhoramentos). Mas está aí o espaço aberto para o debate e para outras publicações, é só manter o contato.
PROIBIDA PESCA NO RS
Ao ajuizar a ação civil pública, o Ministério Público Federal pediu, ainda, pagamento de indenização por danos ambientais, materiais e morais coletivos decorrentes da aplicação da lei. Mas o juiz entendeu que não foi não foi demonstrada a ocorrência de danos que justificassem a condenação à reparação pretendida. “Não parece que a lei estadual inconstitucional tenha chegado a produzir efeitos fáticos relevantes, que merecessem indenização. Não há comprovação que as carteiras nas modalidades impugnadas tenham sido expedidas ou que alguém tivesse pescado com base na legislação estadual inconstitucional de modo a causar danos à fauna ou ao meio ambiente”, explicou. (Proc. nº 2006.71.00.030581-4 - com informações da Justiça Federal do RS e Ambiente Vital).
22/09 - DIA MUNDIAL SEM CARRO
TEMAS DA 87ª REUNIÃO DO CONAMA
A 87ª Reunião do Conama discutirá também o texto da Agenda Nacional do Meio Ambiente, um documento que servirá como recomendação aos órgãos e às entidades do Sisnama - Sistema Nacional de Meio Ambiente. Produzida a cada dois, a agenda é elaborada pelo Conama, que, além de aprová-la, deve acompanhar sua implementação. (com informações de Ambiente Brasil e MMA)
DIA DA ÁRVORE EM SP... E POR AQUI?
Todos esses benefícios da conservação vegetal estão sob crescente ameaça. O que resta da formação original da Mata Atlântica no mapa de São Paulo é cada vez menor. Segundo o Inventário Florestal do Estado, entre 1962 a 1990-92, a perda de vegetação foi de alarmantes 57,13%. Atualmente, a área de vegetação natural remanescente é de 3.457.301 hectares, para todo o Estado, o que corresponde a, aproximadamente, 17% do território estadual. Muito da riqueza da fauna e da flora de São Paulo corre o risco de ser extinto. Por isso, cada atitude em prol da agenda verde pode ser de extrema importância no resultado final. Se cada paulista plantar uma árvore no dia 21 serão mais de 40 milhões de novas mudas pelo Estado. E, se cada um aumentar a sua consciência sobre o meio ambiente, o Mutirão Verde pode ter frutos que perdurem por gerações, como cada semente plantada neste dia.
E Porto Alegre? E o Rio Grande do Sul? Algumas ações existem, mas está faltando, no mínimo, senso de oportunidade para aproveitar estas datas consagradas para desenvolver projetos conscientização da população. Seguem dicas para a preservação de nossas árvores:
1 - Plante árvores, muitas árvores
2 - Proteja e cuide das árvores plantadas
3 - Ofereça carinho às plantas e não permita que quebrem suas folhas e flores
4 - Denuncie o desmatamento
5 - Organize reuniões em defesa do meio ambiente
6 - Exija mais verde nas praças. Mais praças!
7 - Adote uma árvore
8 - Cuide dos vasos de plantas para que não virem depósito de bitucas de cigarros
(com informações PLANETA SUSTENTÁVEL)
EMISSÃO DE POLUENTES CRESCE 5% EM SP
A situação fica ainda mais crítica em dias de sol forte, tempo seco e baixa dispersão de poluentes, como na semana passada. Mas mesmo que chova e a umidade do ar aumente - ela caiu a 12% em algumas regiões -, os paulistanos não terão muito a comemorar. A qualidade do ar de São Paulo, além de estar longe do ideal preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), caminha para virar emergência de saúde pública. Só em 2006, a frota da região metropolitana lançou no ar cerca de 1,5 milhão de toneladas de monóxido de carbono, índice recorde - ele vinha caindo nos anos 90, mas voltou a crescer em 2005, quando o efeito da modernização da frota perdeu força. Só os carros emitiram 852.600 toneladas de monóxido, enquanto as motocicletas lançaram 254.000 t - e os caminhões, 372.200 t.
Entre as 193 cidades monitoradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), São Paulo é a sexta mais poluída, segundo um ranking de fins de 2005. O primeiro posto é ocupado pela Cidade do México, que fica numa região onde a geografia dificulta a dispersão de poluentes e causa 17 mortes por dia. Antes da capital paulista, vêm Pequim (China), Cairo (Egito), Jacarta (Indonésia) e Los Angeles (EUA). Na outra ponta do ranking, Calgary (Canadá), Honolulu (Havaí) e Helsinque (Finlândia) apresentam os melhores índices de qualidade do ar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (com informações Ambiente Brasil e Estadao.com)
REUNIÃO DO CONSEMA NESTA SEXTA
LUGARES MAIS POLUÍDOS DO MUNDO
O relatório lista também os 30 lugares mais poluídos. Na América Latina, são citados a Cidade do México, pela poluição atmosférica, duas minas no Peru e a bacia Matanza-Riachuelo, na Argentina. A cidade paulista de Cubatão, que constava da lista dos 30 mais poluídos em 2006, não aparece este ano. A bacia do rio Matanza-Riachuelo sai do oeste de Buenos Aires e deságua no estuário do rio da Prata. O relatório cita a contaminação de crianças por chumbo e por cloro, além de problemas dermatológicos e respiratórios. A poluição é causada por lixo industrial, pelo esgoto e por lixões à beira do rio. Da lista dos dez mais poluídos, os que pertencem à ex-União Soviética são Dzerzhinsk, um dos principais centros de armas químicas do fim da Guerra Fria, na Rússia; Chernobyl, local do pior acidente nuclear da história, em 1986, na Ucrânia; Norilsk, um centro de mineração e fundição na Rússia; e a cidade de Sumgaiyt, no Azerbaijão, onde a contaminação é por lixo industrial. Linfen, na China, fica no coração da indústria de carvão do país, que está em expansão. Tianjin, por sua vez, é uma das maiores bases de produção de chumbo da China.
Em La Oroya, no Peru, a mineração também provocou contaminação por metais pesados, que afeta 99 por cento das crianças, segundo o levantamento. Em Kabwe, na Zâmbia, o problema é semelhante. Na Índia, os locais poluídos são Sukinda, por causa da mineração, e Vapi, por lixo industrial. O instituto, que elaborou o relatório em conjunto com a Cruz Verde da Suíça, não classificou os dez locais entre si por causa de variações nas informações de cada país. A ex-União Soviética responde por dez locais da lista dos 30 mais poluídos; a China tem seis. A lista anual foi compilada com a ajuda de especialistas da Universidade Harvard, da Universidade Johns Hopkins, do Hunter College em Nova York, do ITT, da Índia, da Universidade de Idaho, do Hospital Mount Sinai em Nova York, entre outros. (com informações ESTADÃO ONLINE e AMBIENTE BRASIL)
SEMINÁRIO MUDANÇAS CLIMÁTICAS
EU NÃO SOU DE PLÁSTICO
Mas a campanha da Secretaria não se restringe à exposição. Seguirá divulgando outras iniciativas que já acontecem em outros países do mundo e orientará, através de outras campanhas, empresas e consumidores a diminuir o consumo desenfreado de sacolinhas. Para isso, contará com parceiros como a Associação Paulista de Supermercados (APAS), que pretende incentivar as redes de supermercado - um dos principais vilões da história - a vender sacolas reutilizáveis em seus estabelecimentos, como já faz a rede do Pão de Açúcar, por exemplo. Trata-se de um bom incentivo para que todos entendam a importância de participar desta campanha, não só pelos modelos bacanas criados pelos estilistas, mas também pela conscientização de que boa parte do consumo atual de plástico pode ser evitado. E, para isso, nem é essencial que você compre uma sacola assinada por um designer famoso. Veja, abaixo, algumas dicas:
1. Comece a usar bolsas reutilizáveis - de material ecológico e mais resistente.
2. Recuse sacolas plásticas - vendedores não pensam duas vezes antes de te oferecer uma sacolinha...
3. Reutilize as sacolas de plástico - se você não conseguir evitá-las, use e abuse: 1, 2, 3,4 ....vezes
4. Leve uma bolsa dobrável com você - no bolso, na mala.....sempre há onde usá-la para evitar mais sacolas plásticas na sua casa
5. Gaste 5 minutos contando quantas sacolas plásticas você tem em casa, dentro de armários, ou dentro de outras sacolinhas... (com informações PLANETA SUSTENTÁVEL)
"PIQUETE ECOLÓGICO" NO PARQUE DA HARMONIA
Para construção da estrutura e revestimento do Piquete Ecológico foi usado eucalipto de manejo florestal. Para os fechamento verticais, costaneiras, material considerado sobra. Para cobertura, telhas feitas com embalagens tetrapak e cobertura verde. A iluminação é passiva, através de janelas na cobertura. Uma cisterna fará a captação da água da chuva, a partir da cobertura de tetrapak, como fonte alternativa de água para fins não potáveis. Associada à cisterna, existirá um "flow form" (para oxigenação da água) que conduzirá a água excedente até um lago com plantas aquáticas.
No local ainda existem uma varanda em bambu, espécies frutíferas e nativas, espaço externo circular com fogo de chão (representativo), além espaço ao longo do percurso externo com banners explicativos e demonstrativos sobre o tema sustentabilidade. Um forno de barro construído no local se baseia em diretrizes da sustentabilidade ambiental, social e econômica, aplicadas à habitação. O uso do forno confere conforto térmico à edificação. Complementando o ambiente, há uma espiral de ervas, que são jardins cultivados em espaços otimizados, onde se tem o maior número de plantas no menor espaço possível. (com informações SMAM)
PRESERVE - ULTRAMEN
PRESERVE - ULTRAMEN
Preserve esse sorriso esse brilho esse olhar
Preserve o que eu digo mas não falo por falar
Preserve esse abraço esse abraço carinhoso
Do jeito que eu acho pode ser maravilhoso
Preserve tudo isso tudo isso e mais um pouco
E também tudo aquilo que matar esse sufoco
Preserve esse aperto de mão meu amigo meu irmão
E se um irmão por mim perguntar diga que eu vou estar
Pelo céu ou pelo mar vou por aí a procurar
Pelo céu ou pelo mar vou por aí a te encontrar
Preserve os nossos rios nosso verde nosso ar
E também tudo aquilo que tiver que preservar
Preserve o que é mato nesse mundo grandioso
Pois muito em breve eu acho poderá ser valioso
Conserve tudo bicho todo reino animal
Só não conserve o lixo pátria multinacional
Preserve esse aperto de mão meu compadre meu irmão
E se um irmão por mim perguntar pode ser que eu possa estar
Pelo céu ou pelo mar vou por aí a procurar
Pelo céu ou pelo mar vou por aí a te encontrar
JARDIM BOTÂNICO: 49 ANOS
Com uma programação intensa durante o ano inteiro, o Jardim Botânico, por suas especificidades, recebe um público bastante direcionado, atendendo principalmente a estudantes dos níveis de Ensino Fundamental e Médio, bem como universitários, pesquisadores e cientistas, além de turistas e visitantes espontâneos. O visitante estrangeiro vem ao Jardim Botânico buscando conhecer a flora local, já que o Brasil é conhecido como o país de maior diversidade biológica do mundo. Já o visitante local, busca no Jardim Botânico uma área de lazer protegida, onde as limitações de uso e acesso propiciam o convívio com a natureza, trilhas e caminhadas, permitindo atividades diferenciadas dos outros parques, praças e jardins da cidade.
O Jardim Botânico tem suas coleções divididas em dois grandes grupos: Arboretum e Coleções Especiais (embasadas). Na Arboretum, encontram-se as coleções arbóreas e arbustivas, representando os ecossistemas, grupos taxonômicos e temáticos, totalizando 25 áreas.
A conservação dos ecossistemas do Estado é prioridade para o Jardim Botânico, tal como expressa a sua Missão. Já as Coleções Especiais, assim chamadas as coleções cultivadas em vasos e geralmente em locais protegidos, são em número de onze e estão compostas por plantas de alto valor ornamental, que sofrem pressões extrativistas e antrópicas.
Programação de aniversário
– Mostra de Esculturas Natureza Morta, da artista plástica Adriana Xaplin. Dia 10/09, às 16h
– Entrega da premiação do concurso de slogans sobre Aquecimento Global, com a participação de escolas de Porto Alegre.
– Jardinação, com oficinas, trilhas, mostras interativas, apresentação de grupos vocais, atividades voltadas para a saúde. Dia 16/09, das 9h às 17h
– 1º Feira do Livro Infantil, promoção conjunta da FZB e Secraso, com apoio da Câmara Riograndense do Livro e Sindicei. De 20 a 23/09, das 9h às 17h
Horários para visitação
De 3ª a Domingos: das 8h às 17h
Coleções Especiais: 6ª feiras, das 8h às 17h.
Escolas: Reservas antecipadas pelo fone 3336. 1511 ramal 181
Viveiro de Mudas: telefone 3336. 1511 ramal 215
Rua. Dr. Salvador França, 1427 – Bairro Jardim Botânico.
Fone/ Fax: 3336 1511 ramal 193
(com informações SEMA)
AMPLIADO O FUNDO DE MEIO AMBIENTE DE POA
Os recursos virão de recolhimentos provenientes do pagamento das multas de ação fiscal realizadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), execução de cobranças judicias, compensações ambientais, uso de espaços públicos em praças e parques, entre outros. Um comitê gestor coordenado pela Smam e integrado por representantes de secretarias e órgãos municipais e do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam) irá gerenciar o plano de aplicação dos recursos. (com informações da SMAM)
SUSPENSAS LICENÇAS PARA BARRAGENS EM LAVRAS DO SUL
Liminar
Para o magistrado, a medida é necessária para proteger o meio ambiente de degradações, que poderiam gerar dano de difícil reparação à coletividade, “evitando-se indesejável legado para esta e outras gerações”. Salientou que se trata de empreendimento de considerável dimensão, envolvendo a extensão de quatro municípios - Dom Pedrito, Lavras do Sul, São Gabriel e Rosário do Sul. Enfatizou que a Constituição Federal (art. 225, parágrafo 1.º, inciso IV) determina a realização de estudo prévio de impacto ambiental às obras e atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental. A disposição é reforçada pela Resolução de n.º 01/86, do Conama. Destacou, ainda, que, segundo o MP não foram realizadas audiências públicas necessárias para a expedição das licenças, conforme determinação do Conama (art. 2.º da Resolução n.º 09/87). A decisão, de 24/8, irá vigorar até o julgamento do mérito. Leia a integra da decisão no link notícias do site www.tj.rs.gov.br.
FURACÃO FÉLIX NA NICARÁGUA
Em Honduras, Félix levou à evacuação de 18 mil pessoas, principalmente nas Islas de la Bahía e nos departamentos de Gracias a Dios e Colón, informou a Comissão Permanente de Contingências (Copeco). De acordo com o Serviço Meteorológico Nacional e a Comissão Permanente de Contingências, Félix caiu para a categoria 1, com ventos firmes de até 120 km/h, e se desloca a 22 km/h.Até o momento, não há vítimas ou danos materiais significativos em Honduras. (com informações G1)
ESTUDO AFIRMA QUE O CRESCIMENTO DA EMISSÃO DE CARBONO DESACELERA
Marland disse à Reuters que o dados mais recentes do CDIAC, ainda não divulgados, mostravam que as emissões de carbono vindas da queima de combustíveis fósseis, da fabricação de cimento e do consumo de gás natural cresceram 2,6 por cento em 2006, contra 3,3 por cento no ano anterior. Em 2004 e 2003, o volume das emissões aumentou 5,4 e 4,7 por cento, respectivamente. A quantidade de gás carbônico lançada na atmosfera continua a crescer especialmente porque países como a China e a Índia estão alimentando seu agressivo crescimento econômico com a queima de quantidades crescentes de carvão.
O dióxido de carbono é o mais comum dos vários gases do efeito estufa produzidos pela humanidade e aparece como resultado da queima de combustíveis fósseis. Dirigentes de países da Ásia e do Pacífico se reúnem nesta semana para o encontro anual da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec), onde devem debater questões relativas ao comércio internacional e ao clima. (com informações do Estadão Online e Ambiente Brasil)
MUNICÍPIO NÃO PODE AUTORIZAR A CAPINA QUÍMICA
A Lei prevê o saneamento vegetal por meio da utilização da capina química nos casos de ineficácia de outros métodos ou porque são não-recomendáveis econômica e operacionalmente. Também relaciona as informações que devem ser oferecidas ao órgão ambiental municipal, ou correspondente, para a prévia autorização. Determina que a aplicação deverá ser comunicada ao órgão de trânsito ou à Brigada Militar para providenciar cuidados especiais na interdição controlada e/ou desvio, entre outras medidas.
Para o Desembargador Monte Lopes, relator, a Lei é inconstitucional pois “a fiscalização e normatização da produção, armazenamento, transporte, uso e destino final de produtos, embalagens e substâncias potencialmente perigosas à saúde e aos recursos naturais é do Estado-membro e, através da Portaria nº 16/94, da Secretaria de Estado da Saúde e do Meio Ambiente, restou proibida a denominada capina química”. O magistrado foi acompanhado por 22 Desembargadores. O Desembargador Jaime Piterman votou contrariamente à maioria. (com informações do TJRS)
CÓDIGO DE MEIO AMBIENTE DE POA
DEEP ECONOMY
No dia 14 de abril deste ano, mais de 1.400 manifestações eclodiram de maneira simultânea em várias cidades dos Estados Unidos. A maioria delas não reuniu multidões, mas algumas centenas de pessoas com o mesmo propósito - pressionar o governo para estabelecer uma meta de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 80% até 2050. Os protestos aconteceram em praças, universidades e até debaixo d'água. Na Flórida, alguns manifestantes mergulharam e, ao lado de um recife de corais, exibiram cartazes com os dizeres: "Está ficando quente aqui embaixo".Em novembro, esse pessoal promete ir às ruas de novo. Será a segunda investida da Step it up (em português, um grito de ordem como Avance), uma ação com o objetivo nada modesto de ter o mesmo impacto que os movimentos pelos direitos civis dos negros no país na década de 60.
Quem está por trás dela é o ambientalista americano Bill McKibben. Aos 46 anos, ele já é destaque na mídia devido a seus livros que defendem o desenvolvimento sustentável há quase duas décadas. O primeiro deles, The End of Nature (O Fim da Natureza, editora Nova Fronteira), publicado em 1989, representa um dos registros pioneiros na literatura sobre os perigos do aquecimento global. A obra mais recente, lançada neste ano nos Estados Unidos - e ainda sem previsão de lançamento no Brasil -, é Deep Economy (em português, "Economia profunda"), um libelo contra o conceito clássico de crescimento econômico. Mesmo considerado por muitos um ecochato, McKibben, ex-repórter da prestigiada revista The New Yorker, sempre conseguiu fazer com que seus livros se transformassem em best-sellers. Um dos motivos é a linguagem simples, que passa longe do jargão dos especialistas. Ele está repetindo o feito com Deep Economy, que logo chegou à lista dos mais vendidos do jornal americano The New York Times após seu lançamento.
Até aí, ele é só mais um entre dezenas de outros anti-Thomas Friedman, o jornalista americano autor do best-seller O Mundo É Plano e um defensor da globalização e do crescimento. A narrativa de McKibben, porém, torna-se particular quando ele compila dezenas de estudos para apresentar o segundo argumento contra a obsessão pelo "mais": o de que o dinheiro não traz felicidade. McKibben não prega que os países pobres devam permanecer miseráveis e estagnados. Mas argumenta que os muito ricos não são mais felizes por acumular ainda mais bens. A idéia, embora não exatamente original (permeou também, por exemplo, o livro Felicidade - Diálogos sobre o Bem-Estar na Civilização, lançado em 2002 pelo economista brasileiro Eduardo Gianetti da Fonseca), é poderosa. "Em geral, estudos revelam de forma clara que o dinheiro compra a felicidade onde a renda per capita é inferior a 10.000 dólares", escreve ele. "Acima disso, porém, essa correlação desaparece." E, segundo McKibben, há provas concretas disso. De 1950 para cá, o PIB dos Estados Unidos triplicou, e dobraram o número de veículos, o tamanho da casa e o consumo de plástico de uma família típica. Curiosamente, levanta o autor, desde o final da Segunda Guerra Mundial, o Conselho Nacional de Pesquisa de Opinião faz todos os anos uma pergunta simples a milhares de americanos: "Você é feliz, muito feliz ou não muito feliz?" O percentual de pessoas que disseram ser muito felizes atingiu seu auge em 1950 e vem caindo desde então.
Em 1994, por exemplo, durante a expansão econômica proporcionada pela gestão de Bill Clinton, menos de um terço do universo pesquisado declarou ser muito feliz. Essa dissonância entre poder de consumo e satisfação, afirma McKibben, vem à tona em ocasiões como o Natal, quando pesquisas revelam que um terço dos americanos se diz dividido entre o prazer de comprar loucamente e a ansiedade de não saber onde guardar tanta coisa depois. McKibben não gasta todas as páginas de Deep Economy exorcizando o consumo, mas propondo que ele seja feito de maneira mais consciente. O autor sugere, por exemplo, que todas as pessoas se transformem em locavores - termo que os americanos criaram para definir quem opta por comprar alimentos produzidos localmente. Ele enumera várias razões para isso. Uma delas é que, devido à consolidação das empresas de alimentos no país, uma cenoura ou uma maçã viajam, em média, 2.400 quilômetros antes de chegar a qualquer loja das grandes redes de varejo no país. O impacto social dessa saga, afirma McKibben, é a falência dos pequenos produtores. O ambiental é o volume absurdo de carbono que essas tais viagens emitem. Papo de radical? Pode ser. Mas há indícios de que o autor não é o único. Segundo dados do próprio Ministério da Agricultura dos Estados Unidos, graças ao aumento dos locavores, o número de pequenos mercados de fazendeiros no país subiu de 1.755 em 1994 para 4.388 no ano passado.
POR QUE LER?
Um dos mais renomados ambientalistas da atualidade discute os desafios da economia em tempos de aquecimento global. "Nosso maior desafio - e a única questão real do nosso tempo - é descobrir como podemos transformar a economia atual para lidar com o que podemos prevenir e com o que não podemos." (com informações PLANETA SUSTENTÁVEL)
DEGRADAÇÃO DO SOLO
Andres Arnalds, subdiretor do Serviço de Conservação do Solo da Islândia, falou à agência Efe sobre a importância "da restauração do solo para lutar contra a mudança climática", e acrescentou que "mais de 30% das emissões de gases que causam efeito estufa procedem da degradação do solo, como a erosão". Arnalds, que é também o presidente do comitê organizador da conferência Solos, Sociedade e Mudança Global, acrescentou que a degradação atual sofrida pelos solos "pode provocar que no futuro não sejamos capazes de produzir alimentos suficientes para a humanidade".
Segundo Arnalds, entre 1980 e 2000 a população mundial passou dos 4,4 bilhões de pessoas para 6,1 bilhões. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos aumentou 50%. Mas daqui a 2050 a população mundial aumentará outros 3 bilhões de pessoas, o que significa que nas próximas cinco décadas a produção de alimentos terá que ser maior que tudo o que foi produzido nos passados dez mil anos de história da humanidade. As informações são do saite Terra.
O professor Zafar Adeel, diretor da Rede Internacional sobre Água, Meio Ambiente e Saúde - um organismo subordinado à Universidade das Nações Unidas com sede no Canadá - explicou que a degradação dos solos é algo que já está causando graves problemas em nível mundial. Praticamente em todos os continentes observamos a degradação do solo e a perda associada de produtividade, mas os problemas mais graves estão acontecendo na região subsaariana e na Ásia Central, especialmente nas antigas repúblicas soviéticas", disse Adeel.
Um exemplo é não fazer uso da irrigação em solos que nunca deveriam tê-lo recebido, ou não eliminar a vegetação original para introduzir cultivos. Outra medida proposta é voltar a adotar legumes na rotação de cultivos. Se medidas não forem tomadas, "os que perderão serão o meio ambiente e as pessoas mais pobres do planeta. A menos que se detenham as forças destrutivas e se restaure a qualidade dos solos, em muitos lugares a produção de alimentos será uma crise crescente", advertiu Arnalds. (com informações AMBIENTE VITAL)