A comunidade dos Campos de Cima da Serra está reunida desde esta segunda-feira para discutir, em consultas públicas, a implantação de um refúgio de vida silvestre na região, também chamado de corredor ecológico. A proposta visa proteger o ambiente e assegurar condições para existência ou reprodução de espécies da flora local e da fauna residente ou migratória. O espaço de preservação teria área de 270 mil hectares (cerca de 36 mil campos de futebol) e abrangeria terras de 14 municípios do Rio Grande do Sul (RS) e de Santa Catarina (SC). A criação do refúgio faz parte de um termo de ajustamento de conduta feito em 2004 para dar continuidade, na época, ao licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de Barra Grande, no Rio Pelotas, entre Anita Garibaldi (SC) e Pinhal da Serra (RS). O corredor ecológico é unidade de conservação que possibilita o fluxo de espécies, facilitando a dispersão e a colonização de áreas degradadas e manutenção de populações que precisam de áreas com extensão maior para a sobrevivência. Vai preservar: florestas de araucária e campos de altitude (estepes) - Área: 270 mil hectares na calha do Rio Pelotas Municípios atingidos - Rio Grande do Sul: Bom Jesus, Cambará do Sul, São José dos Ausentes e Vacaria - Santa Catarina: Bom Jardim da Serra, Capão Alto, Jacinto Machado, Lages, Lauro Müller, Morro Grande, Orleans, São Joaquim, Timbé do Sul e Treviso. (com informações Clicrbs)
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