O relatório "A dignidade da criatura no reino vegetal" foi divulgado nesta terça na Suíça. O documento, que define a ética para a biotecnologia no terreno não-humano não condena os transgênicos. A maioria dos cientistas envolvidos opinou que as remodelações genéticas efetuadas nas plantas não transgridem a idéia da dignidade da criatura sempre que sua autonomia for mantida, ou seja, sua capacidade de reprodução ou de adaptação. A maior parte dos especialistas também determinou que, se o ser humano modificar geneticamente um organismo vegetal, deve levar em conta a conservação e a proteção das estruturas naturais, que não estão sob a influência do homem. Além disso, a maioria dos participantes da comissão também concordou que está moralmente justificada toda ação que envolva direta ou indiretamente as plantas se ela tem o objetivo de conservar a espécie humana, sempre que os princípios da proporcionalidade e da precaução sejam respeitados. O relatório também apontou que as plantas não devem ser tratadas de maneira arbitrária, e causar danos a elas sem nenhum motivo não é moralmente admissível. Ou seja, não é cabível arrancar uma planta sem motivo... A elaboração do relatório tentou dar resposta às distintas considerações que existem na sociedade suíça sobre a dignidade das plantas e partiu da Constituição suíça, que reconhece o direito à proteção do reino vegetal. (com informações Agência EFE)
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