IBGE DIVULGA DADOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL

Divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008 mostra o Rio Grande do Sul no ranking dos 10 estados brasileiros com pior tratamento de esgoto nos municípios. Apenas 15,1% das cidades gaúchas contavam com o serviço em 2008. O percentual coloca o RS na 10ª pior posição entre as 26 Unidades da Federação e abaixo da média nacional, de 28,5%. Pelo estudo, realizado com base nos dados coletados pelo instituto em 2008, o Estado aparece à frente apenas de Roraima, Amapá, Tocantins, Sergipe, Amazonas, Pará, Rondônia, Piauí e Maranhão — este no último lugar, com menos de 2% dos municípios com esgoto tratado. Na ponta da lista, os Estados com melhor desempenho são os da região Sudeste. São Paulo possui 78,4% das cidades atendidas pelo serviço, seguido do Espírito Santo (69,2%) e do Rio de Janeiro (58,7%). Santa Catarina aparece uma posição à frente do RS, com tratamento em 16% dos municípios. Quando o critério de comparação é o percentual de municípios com rede coletora de esgoto, o Estado melhora o seu desempenho. Segundo a pesquisa do IBGE, 40,5% das cidades gaúchas possuem o serviço — o RS é o 12° em relação às demais Unidades da Federação. No entanto, nesse quesito, também permanece abaixo da média nacional, fixada em 55,2%. São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo novamente dominam o ranking dos mais bem colocados, com percentuais superiores a 90%. No quesito esgoto, a melhor coloração obtida pelo Estado na pesquisa de 2008 é quando o critério de comparação é o percentual de domicílios atendidos por rede geral. O RS ocupa a 9ª posição, com 24,3% das residências atendidas pelo serviço. Contudo, novamente aparece com índice inferior à média nacional. São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais lideram o ranking, com rede de esgoto em mais de 68% dos domicílios. Além dos serviços de esgotamento sanitário, a pesquisa avalia o abastecimento de água e o manejo de resíduos sólidos prestados à população pelas entidades que atuam no setor. Em âmbito nacional, a pesquisa do IBGE aponta que menos da metade dos domicílios brasileiros tinham redes de coleta de esgoto em 2008. Segundo o instituto, 54,3% das residências recorriam a fossas sépticas ou a meios menos higiênicos, como fossas secas, valas a céu aberto ou lançamento direto em cursos de água. Entre 2002 e 2008, o número de municípios servidos com alguma rede de esgoto aumentou 6,3% — passou de 52,2% para 55,2%. Destaca-se que o percentual do esgoto coletado que é tratado passou de 35,3% em 2000 para 68,8% em 2008. Entre os estados com maior rede de coleta de esgoto: São Paulo, com 82,1% de cobertura, Pernambuco (74,2%) e Minas Gerais (68,9%). As demais 24 unidades da federação tinham, em 2008, menos da metade de seus domicílios atendidos por redes coletoras. (com informações www.zerohora.com.br)

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