RESOLUÇÃO N.º 401 DO CONAMA SOBRE PILHAS E BATERIAS

Todos os pontos de venda de pilhas e baterias do País terão dois anos para oferecer aos consumidores postos de coleta para receber os produtos descartados, e caberá ao comércio varejista encaminhar o material recolhido aos fabricantes e importadores que, por sua vez, serão responsáveis pela reciclagem, ou, quando não for possível, pelo descarte definitivo em aterros sanitários licenciados. Foi publicada a resolução nº 401 que estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado. A norma prevê ainda que nos materiais publicitários e nas embalagens de pilhas e baterias, fabricadas no País ou importadas, deverão constar de forma clara, visível e em português, a simbologia indicativa da destinação adequada, as advertências sobre os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, bem como a necessidade de, após seu uso, serem encaminhadas aos revendedores ou à rede de assistência técnica autorizada. Os fabricantes e importadores de produtos que incorporem pilhas e baterias também deverão informar aos consumidores sobre como proceder quanto à remoção destas após a sua utilização, possibilitando sua destinação separadamente dos aparelhos. Para as não contempladas na nova norma, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e poder público deverão implementar programas de coleta seletiva também no prazo de dois anos previsto na resolução. (com informações MMA)

Um comentário:

meu pai-exibição fumando disse...

Sou comerciante na área de telefonia celular. Venho fazendo coleta de pinhas e baterias em nossa loja. Acho ainda muito confusa a resolução 401. No meu modo de entender se resolveria o problema determinando que toda e qualquer pilha ou bateria fosse recolhida para reciclagem. Ora, os aterros sanitários cobram valores equivalentes para recolhimento. Obrigar o comerciante a aceitar a devolução não é difícil. Difícil será fiscalizar o que o comerciante vai fazer com as pilhas e baterias recolhidas. No meu ponto de vista deveria haver uma coleta pública desse material a exempo do que ja ocorre com o lixo hospitalar. Não devemos esquecer que o sistema "wire-less" vem batendo recordes de venda ano a ano. Não podemos nos omitir. A natureza não se defende, se vinga.

Eugenio Inacio Martini
museudotelefone@oi.com.br