BRASIL É O QUINTO NO RANKING DA DEGRADAÇÃO DO SOLO

A degradação do solo está aumentando em muitas partes do mundo, segundo estudo divulgado na quarta pela FAO, com dados pesquisados num período de 20 anos. No ranking de países por população rural afetada com a degradação dos solos o Brasil aparece em 5º lugar, com 46 milhões. A China é 1ª, com 457 milhões de pessoas; em segundo aparece a Índia (177 milhões de pessoas) e Indonésia em terceiro (86 milhões). Bangladesh (72 milhões) é o quarto. Definida como o declínio a longo prazo na função e na produtividade de um ecossistema, a degradação do solo está aumentando em gravidade e extensão, afetando mais de 20% das terras agrícolas, 30% das florestas e 10% dos pastos. Cerca de 1,5 bilhão de pessoas, um quarto da população mundial, dependem diretamente dos solos que estão sendo degradados. O estudo indica que, apesar da determinação dos 193 países que ratificaram a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, em 1994, a degradação do solo está se agravando, ao invés de diminuir. Cerca de 22% das terras em processo de degradação estão em zonas ou muito áridas ou sub-úmidas secas, enquanto 78% estão em regiões úmidas. O estudo revela que a principal causa da degradação do solo é a má gestão da terra. Em comparação com avaliações anteriores, o estudo revela que a degradação do solo tem afetado novas regiões desde 1991, enquanto que algumas áreas historicamente muito degradadas foram tão afetadas que agora estão estáveis, por terem sido abandonadas ou exploradas com baixo nível de produtividade. Os dados sobre a degradação do solo em nível mundial são parte do estudo apresentado pela FAO, pelo Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente (PNUMA) e pela Informação Mundial do Solo (ISRIC). O estudo se chama Avaliação da Degradação do Solo em Zonas Áridas (LADA, em inglês) e foi financiado pelo Global Environment Facility. (com informações Envolverde)

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