SEMANA DA ÁGUA 2007

Com o tema “Água boa, para todos e para sempre”, a sétima edição da Semana Estadual da Água, de 6 a 13 de outubro, oferecerá para o Rio Grande do Sul uma série de atividades e a premissa de qualidade, quantidade e perpetuidade da água. Mais uma realização da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção RS (ABES-RS), com apoio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema).

O evento desse ano baseia-se na premissa de que qualidade (água boa) é conservar e recuperar as águas superficiais e subterrâneas. Quantidade (para todos) é a consideração da disponibilidade de água no planeta e fazem-se necessárias políticas para que sua distribuição atenda às demandas dentro dos princípios da racionalidade. E, perpetuidade (para sempre) trabalha com a disponibilidade garantida para esta e futuras gerações, como condições básicas da vida e que a existência equilibrada da água determina as características da Terra. Essa lógica diminui os impactos do homem e reduz as ações das mudanças climáticas sobre as reservas de água doce. Segundo a ABES-RS, atualmente, 30% da população da América Latina não têm acesso à água potável. Estima-se que, em 20 anos, 48 países deverão enfrentar escassez ou falta extrema de água, isso afetará uma população de 2,8 bilhões de pessoas, mais um motivo para combater queimadas, desmatamentos, supressão ou alterações no ecossistema, assim como o uso inadequado do solo e projetos de uso d’água sem cuidados ambientais.

Não somente em residências, mas em qualquer lugar, há o conselho de reparar vazamentos em tubulações, de regular as descargas sanitárias, da participação na coleta seletiva do lixo, do uso adequado de agroquímicos, da preservação da Mata Ciliar e o tratamento de efluentes. Pois tubulações com vazamento desperdiçam milhares de litros de água por dia. Com um simples gotejamento perdem-se em média 45 litros de água/dia. Nas descargas sanitárias o gasto pode chegar a 19 litros. Já com a coleta seletiva o objetivo é evitar a contaminação da água e conservar os recursos naturais. O uso adequado de agroquímicos evita o envenenamento da água, do solo e do ar, que afeta a saúde humana, os animais e os respectivos ecossistemas. A preservação da Mata Ciliar é imprescindível na proteção da biodiversidade, rios, lagos, córregos e, principalmente, nascentes. O tratamento de efluentes, não menos importante, é fundamental para a redução de poluição e aumento na qualidade de vida. O que há de evitar-se são os banhos prolongados e desnecessários, o lixo atirado à água, nos mares e rios, lavar automóveis com mangueira, deixar torneiras abertas, o desmatamento e a poluição do ar. (com informações SEMA)

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